Na próxima segunda-feira, o atacante Walter será julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela expulsão contra o Atlético-MG. Até lá, o torcedor terá duas oportunidades de ver em campo a maior contratação do futebol paranaense nesse ano até agora. Primeiro hoje, contra o Figueirense. Depois no sábado, contra o Vasco, ambos na Arena. E, além de verem o principal nome da equipe no gramado, verão um jogador sorrindo e feliz.
O atleta de 25 anos está feliz com o atual estado na carreira. Ídolo rubro-negro mesmo estando apenas 45 dias no clube, Walter já se adaptou à cidade e tem mostrado satisfação com o novo clube e o comando do técnico Milton Mendes.
“Estamos até surpresos porque ele se adaptou muito antes do esperado. Está feliz, gosta do clube, o clube gosta dele, está em paz com a diretoria”, conta Tavinho Fonseca, um dos empresários do atleta.
Já o amigo Marcelo Segurado, ex-diretor de futebol do Goiás, onde Walter ganhou projeção nacional, destaca que até a posição geográfica de Curitiba tem agradado Walter. “Ele está gostando muito da estrutura do clube e da cidade, que é próxima de Porto Alegre, onde está a família dele”,
lembra.
Nem mesmo o clima da cidade tem incomodado o jogador, resultado da experiência na Europa. “Está se sentindo bem, focado em voltar a boa fase da carreira. Ele é carismático e o pessoal gosta dele”, acrescentou Segurado.
Atacante caseiro
Nesse período na cidade paranaense, Walter já fotografado por um torcedor até em uma churrascaria da cidade. Uma ocasião rara de vê-lo em público longe dos gramados, garante o empresário. “Ele é bem caseiro, fica muito em casa”, afirmou.
Nem mesmo a possibilidade de ser suspenso por até 12 jogos por ofensas ao quarto árbitro e ao juiz no jogo contra o Atlético-MG, no dia 24 de maio, o que será definido em primeira instância na segunda-feira, tira o sono do camisa 18 do Furacão. “Ele está bem tranquilo. Nem sabe porque foi expulso. O juiz foi muito radical com ele”, defendeu Tavinho.
Enquanto isso, o Furacão já contabiliza os ganhos com a chegada do jogador. As camisas rubro-negras com o nome do atleta e o número 18 praticamente desapareceram das lojas rubro-negras.
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