Clima de tranquilidade

Vitória em casa alivia sequência de trabalho no Atlético

Depois de ter feito boas atuações, mas sem conseguir os três pontos, é curioso que o Atlético tenha conseguido uma vitória justamente na sua pior partida no Campeonato Brasileiro. O 1×0 sobre o Santa Cruz, sábado, na Arena da Baixada, foi um jogo daqueles sofríveis para o torcedor. Truncado, sem boas jogadas construídas e com muitos erros de passe e finalização. Tanto que os atleticanos já estavam perdendo a paciência nas arquibancadas e vaiando e cobrando o time.

Até que o volante Deivid, aos 14 minutos do segundo tempo, aproveitou uma sobra e acertou um belo chute no ângulo direito de Tiago Cardoso, que só olhou a bola ainda bater na trave antes de morrer nas redes. “Fico muito feliz, é fruto de muito trabalho, confiança e vamos aprimorando aquilo onde antes não éramos eficientes”, disse ele, logo após a partida, comemorando a fase de artilheiro, com quatro gols no ano.

Com o triunfo, o Furacão deu uma respirada na classificação. Chegou aos sete pontos e saiu da zona de rebaixamento. E, a esta altura do campeonato, onde todos os times estão embolados, a vitória era fundamental, até para dar mais respaldo e confiança ao trabalho do técnico Paulo Autuori.

“Já fizemos bons jogos e não ganhamos, e hoje (sábado) não fomos bem coletivamente, mas ganhamos. O adversário foi muito bem defensivamente, como esperávamos, tirando os espaços. Era um jogo onde tínhamos que ter paciência, trabalhar a bola para encontrar espaços. O importante no momento era fazer valer o fator casa e ganhar”, avaliou Autuori.

Embora o Rubro-Negro estivesse jogando bem na competição, pressionando os adversários, mesmo fora de casa, a equipe acabava pecando nas finalizações, enquanto os adversários aproveitavam as chances e conseguiam o resultado. Contra o Santa Cruz a situação foi bem diferente. Desde o início do jogo, o Atlético errava muitos passes e lançamentos e não criava lances de perigo. Diante de um adversário que entrou em campo pensando no contra-ataque, o duelo ficou truncado e travado no meio-campo.

Tanto que, com o objetivo de encontrar espaços na defesa pernambucana, o Furacão rodava a bola, que volta e meia voltava para Weverton. E a cada vez que isso acontecia, vinham as vaias. Mesmo assim, o time não mudava a forma de jogar e o Santa Cruz aproveitava a ansiedade dos donos da casa para atacar, mas também errando muito. E assim foi até sair o gol, que deu confiança ao Rubro-Negro e obrigou o adversário a se abrir um pouco mais para procurar o empate.

A partir daí, o Atlético melhorou e se tornou mais ofensivo, mas ainda assim pecava nos passes e, quando criava as chances, não aproveitava. Só que, assim como o futebol apresentado foi diferente, o resultado também foi, o que certamente agradou mais a todos no clube e na toricida.

“O que importa é que conseguimos a vitória. Cada jogo é uma história diferente e hoje sabíamos que seria assim, com o adversário vindo fechado”, acrescentou o goleiro Weverton.

Quando éramos reis! Veja a opinião sempre polêmica de Augusto Mafuz!

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna