De acordo com a Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos da Polícia Civil), sete ocorrências com lesão corporal foram registradas na Arena da Baixada desde a implantação do esquema de “torcida única” no estádio.
O projeto criado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) e acatado voluntariamente pelo Atlético começou a vigorar no dia 16 de maio, na partida entre Furacão e Cruzeiro, pela Copa do Brasil . Desde então, mais nove partidas seguiram o modelo. A média de ocorrência, portanto, está na casa de 0,77 por jogo.
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Neste domingo (23), às 16h, a Arena recebe o primeiro clássico com uma só torcida, quando o Paraná visita o Rubro-Negro pelo Brasileirão.
Para o delegado Clóvis Galvão, o dado é preocupante. “O que vem acontecendo é isso: o torcedor visitante entra e, quando vai comemorar o gol, está dando confusão. Eles entram disfarçados, sem camisa de seus times”, explica o delegado da Demafe.
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“Foram sete ocorrências de briga, porrada e tudo mais. Lesões corporais pelas vias de fato. Antes o número era zero, já que cada um estava na sua torcida”, completa Galvão.
No jogo contra Vasco, por exemplo, a Polícia Militar teve de intervir e precisou isolar os torcedores cariocas. Contra o Inter, por outro lado, seguranças do estádio separaram fãs do Colorado e os deslocaram para outro setor do estádio.
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Procurado, o MP-PR afirmou via assessoria de imprensa que não vai comentar o assunto.
A PM, também através de sua assessoria, disse que “está preparada para atender o jogo com um esquema de policiamento adequado para cada caso, inclusive com policiais infiltrados nas torcidas”.
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