Na vitória do Atlético por 1×0, no último sábado (2), na Arena da Baixada, uma situação chamou a atenção nas arquibancadas. Depois de a diretoria do Furacão se posicionar contra as torcidas organizadas, a Os Fanáticos afirmou que não iria mais aos jogos do clube no Joaquim Américo e cumpriu a promessa na primeira oportunidade, ficando do lado de fora do estádio.

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Desta forma, quem ficou ‘responsável’ por agitar os demais torcedores foi uma bateria contratada pelo próprio Rubro-Negro, mas que não agradou muito quem esteve presente na partida. Tanto nas arquibancadas, quanto dentro de campo.

Questão política à parte, o atacante Walter lamentou a ausência das torcidas organizadas e espera que esta situação se resolva da melhor maneira possível.

“A nossa torcida é muito importante para nós. Se eu falar que não, vou estar mentindo. Quando ele começam a gritar, dá um pouco a mais para o torcedor. Espero que isso se resolva logo”, disse ele.

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Sem discordar da diretoria, o técnico Paulo Autuori também destacou a importância do apoio que vem das arquibancadas, mas pediu punição àqueles que cometem atos de vandalismo. Fora da Arena, torcedores se envolveram em brigas entre si e com a Polícia Militar, precisou recorrer a balas de borracha para acabar com a confusão.

“O que eu vejo é que precisamos ser claro em duas posições. Uma é que tem que acabar com estes atos de vandalimos, de pessoas que não gostam de futebol e estão envolvidas em organizadas por interesses. Mas é óbvio que torcida presente cria outra atmosfera. O que se quer é que as pessoas venham aos estádios e ajudem as equipes. Estamos cansados de ver outras realidades que a equipe joga mal, mas durante todo o jogo é apoiada. Depois acontecem os manifestos”, disse o treinador.

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