Na última quarta-feira (30), na vitória por 1×0 sobre o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro sub-20, o Atlético aproveitou para testar o acesso por biometria à Arena da Baixada, que será obrigatório a partir do próximo dia 10, no Atletiba válido pelo Campeonato Brasileiro. Porém, o processo não agradou muito.
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Mesmo com um público pequeno – 1.618 pessoas -, houve demora para entrar no estádio e muitas filas do lado de fora. Para o jogo do sub-20 havia stands de atendimento para agilizar o serviço. Mas isso não evitou que o novo sistema, que impede o compartilhamento do cartão do associado, fosse criticado.
Wanderley de Souza, 37 anos, sócio atleticano, acredita que mesmo trazendo segurança, a nova política pode prejudicar o clube no futuro. “O único ponto positivo é a segurança. Faltou flexibilidade para poder cadastrar duas ou três pessoas, por exemplo. Assim mantém o estádio cheio e mantém a segurança. Eu continuarei sócio, mas conheço pessoas que vão deixar de ser”, afirmou.
Pensamento parecido com Adilson, 51 anos, e Bruno Valt, 25, pai e filho, sócios do Furacão. Ambos acreditam que o Atlético perderá sócios com a nova política e que a segurança não influenciará os torcedores. “A média de torcedores no jogo vai baixar. A gente continua sócios, mas, por exemplo, temos três cadeiras e ficaremos somente com duas por conta disso”, explicou Bruno.
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Quanto à segurança, eles admitiram que isso será bom para o clube, que terá facilidade em reconhecer quem está no estádio. Mas ainda deram uma sugestão de opção para o clube. “A pessoa que não for ao jogo, libera no site, com RG de quem for utilizar, por exemplo”, sugeriu Adilson.
Os sócios que desejam realizar o cadastro devem ir ao Espaço Sócio Furacão, de terça-feira a sábado, das 9h às 19h.