Virou uma obsessão

Técnico e jogadores do Atlético confiam que 2016 será de sucesso

A conquista de títulos na temporada de 2016 parece ter virado uma obsessão dentro do Atlético, já que o clube reforçou bem o seu elenco e entra como o favorito na disputa do Campeonato Paranaense e com uma boa expectativa para a Primeira Liga, que se inicia (na teoria) amanhã para o Furacão. Pelo Rubro-Negro, o técnico Cristóvão Borges mira também um objetivo pessoal, que é de conquistar seu primeiro título como treinador por um time profissional.

“É uma chance real. Cada trabalho que eu faço é uma oportunidade que eu estou tendo. Procuro aproveitar da melhor maneira possível. Este é meu momento, vou procurar, vou investir tudo como tenho feito. Tenho um grupo de jogadores bons, uma comissão, um grupo de trabalho, o apoio da direção e nossa torcida tem uma força impressionante, que empurra bastante nosso time. Vamos trabalhar muito para isso virar verdade e nessa oportunidade vou fazer de tudo para aproveitar”, apostou o treinador.

O meia Marcos Guilherme, que já disputou as últimas edições do Paranaense, mas pelo sub-23, não escondeu a gana de poder conquistar o título estadual. “É muita gana. Estou no clube há bastante tempo e meu sonho sempre foi esse, de ser campeão pelo profissional. Esse ano temos grandes chances disso se tornar realidade. Então, creio que esse ano estamos muito mais fortes para levar esse título”, emendou o jogador.

Ano especial

Alinhados no discurso, jogador e técnico querem fazer de 2016 um ano especial para o futebol atleticano. Cristóvão Borges sabe também que, por atuar com o time principal e, sobretudo por conta do investimento feito para reforçar seu elenco, o Atlético entra com uma responsabilidade maior no Paranaense.

“O Atlético depois de algum tempo volta a jogar com o time principal. São dois motivos, a volta do time principal e não sei quanto tempo faz que o clube não faz esse investimento que fez. Isso estimula naturalmente. Nós estamos estimulados. Isso contagia todo mundo, a torcida está desse jeito, mas o importante é que nós aqui temos consciência de tudo. Começamos com essa auto pressão, nos pressionamos e todas as competições que entramos, entramos para ganhar”, explicou o treinador, que pediu paciência para o torcedor com a equipe neste início de temporada, principalmente pelo alto número de contratações feitas.

“Por outro lado temos consciência que estamos passando por um processo de remontagem da equipe. Tem que ter paciência e humildade. Não podemos achar que por termos contratado e contratamos bem, isso vai gerar um resultado imediato e vamos sair ganhando tudo. Isso vamos vendo na sequência e requer muito trabalho e humildade”, acrescentou Borges.

Desfalques na estreia

Apesar das contratações feitas e da base mantida do time do ano passado, o Atlético terá pelo menos seis desfalques para o duelo contra o Fluminense, amanhã, às 19h30, em Volta Redonda, na estreia na Primeira Liga. O lateral-esquerdo Pará, o volante Fernando Barrientos, o meia Nikão e o atacante Anderson Lopes estão vetados pelo departamento médico. Já o atacante Walter e o zagueiro Thiago Heleno aguardam a janela internacional abrir na quinta-feira para ficarem à disposição do técnico Cristóvão Borges.

Durante essas três semanas de pré-temporada, o elenco atleticano teve algumas baixas. Pará, com dores no tornozelo, segue no departamento médico. Nikão, com o mesmo problema, também segue afastado dos treinamentos. Já Fernando Barrientos e Anderson Lopes estão com dores musculares na coxa.

Apesar das baixas, Cristóvão Borges tem boas opções para escalar o Atlético para enfrentar o Fluminense. A tendência é de que o Furacão entre em campo com Weverton; Eduardo, Paulo André, Cléberson (Vilches) e Roberto; Deivid, Otávio e Vinicius; Marcos Guilherme, Ewandro (Sidcley) e André Lima.

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