Uma neblina espessa obrigou o árbitro Francisco Carlos do Nascimento a suspender o jogo entre Chapecoense e Atlético, nesta quarta (22), na Arena Condá, em Chapecó. A partida parou a um minuto do segundo tempo, quando o jogo estava 0x0 e ficou impossível enxergar qualquer coisa. O restante do confronto será disputado nesta quinta (23), às 15h.
A cerração começou a baixar ainda no primeiro tempo da partida. Mas ainda era possível jogar, tanto que seguiu normalmente, com o Furacão mais organizado e tendo as melhores chances, inclusive acertando o travessão num chute de Deivid.
Ao voltarem para o segundo tempo, os times aceitaram jogar. “Dá até para arriscar de longe, vai ficar difícil para os goleiros”, admitiu Walter. Mas com um minuto, não tinha mais jeito. “É difícil ver a bola. Está ruim para nós, para os auxiliares e para o árbitro também. Temos que jogar na condição ideal, que seja bom para todo mundo”, reclamou Weverton.
Jogo parado e começaram as negociações. Pelo Regulamento Geral das Competições da CBF, a partida deveria ser retomada às 17h. Mas o Atlético pediu que a partida reiniciasse às 11h, para facilitar a logística rubro-negra. A terceira opção (que foi confirmada) era jogar às 15h, mais apropriado para a televisão.
O interesse era de o jogo seguir, por todos os motivos possíveis. “Eu prefiro jogar de uma vez porque amanhã (quinta) é aniversário da minha filha”, contou Walter. Após cerca de 25 minutos de espera, o delegado da partida chamou os capitães Cléber Santana e Weverton e os técnicos Paulo Autuori e Guto Ferreira para uma reunião no vestiário da arbitragem. Naquele momento, não havia qualquer possibilidade de jogo. A suspensão era a atitude mais correta. E foi essa a decisão tomada pela arbitragem.