O Atlético vive uma verdadeira peregrinação no futebol. A cada três dias praticamente, o Furacão está entrando em campo, e sempre por uma competição diferente. Primeiro, no dia 3 de maio, jogou contra o San Lorenzo, na Arena da Baixada, pela Libertadores. No domingo passado, enfrentou o Coritiba, no Couto Pereira, pelo Campeonato Paranaense. Em seguida, quarta-feira, foi a Recife duelar com o Santa Cruz pela Copa do Brasil. Por fim, domingo o Rubro-Negro estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Bahia, em Salvador.

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Apesar de serem competições diferentes, todas as partidas fazem o Atlético jogar na Fonte Nova mais pressionado ainda. Nos últimos quatro jogos, a equipe somou apenas dois empates, além de duas derrotas, e não marcou um gol sequer. Um desempenho que incomoda, uma vez que vem sendo decisivo nos resultados, mas que não faz o técnico Paulo Autuori mudar a forma do time ou até mesmo os treinamentos para reverter este quadro.

“O futebol é muito clichê. Quando não faz gols, falam que tem que trabalhar mais os atacantes. O sistema ofensivo não depende apenas dos atacantes, apenas como o sistema defensivo não depende apenas da defesa. Estaria preocupado se não tivessemos criado absolutamente nada. Aí seria algo em termos coletivo que não estaria funcionando. É ter um pouco mais de capricho. No futebol existem fases assim”, apontou o treinador.

Porém, à medida que os campeonatos vão seguindo em frente, o Furacão também vai ganhando opções. Contra o Santa Cruz, o volante Eduardo Henrique foi a novidade. Diante dos baianos, a tendência é que o meia-atacante Guilherme seja relacionado. Peças que vão encorpando o elenco e fazem Autuori, se não mexer na estrutura, ao menos dar mais qualidade ao time.

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“Contra o Bahia teremos outra equipe, o Guilherme virá de Curitiba e deve estrear, o Eduardo Henrique estreou, os jogadores vão saindo do departamento médico e as coisas começam a clarear”, acrescentou ele.

De qualquer forma, para reverter o mau momento em campo, o Rubro-Negro precisará voltar a balançar as redes. E, mesmo com o jejum, Autuori reforça que confia nos atacantes que tem, desde que se tenha tranquilidade na hora de concluir.

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“Quando eu falo que não estou preocupado, é porque mostrei antes do jogo várias oportunidades dos últimos três jogos e aconteceu de novo. As chances nós temos criado, mas temos que ter mais tranquilidade. São jogadores que sempre fizeram gols e isso voltará a acontecer”, afirmou o técnico.

“Temos que fazer gol. Criamos, lutamos, batalhamos, mas agora temos que fazer os gols”, acrescentou o volante Eduardo Henrique.