Mário Celso Petraglia está de volta. Não que ele tenha saído do Atlético de fato, mas nesta sexta-feira (20), o clube anunciou em nota oficial o retorno do homem forte do Furacão ao posto de presidente do Conselho Deliberativo, posto do qual havia se afastado em julho. Coincidência ou não, isto acontece quando está prevista uma reunião extraordinária do “conselhão” e no meio de uma crise com torcedores e oposição, que tentam juntar assinaturas para a realização de uma Assembleia Geral.
A reunião do Conselho está marcada para sábado (21), na Arena da Baixada. E o retorno é providencial para que não haja uma rebelião. Entre os conselheiros do Atlético, há muitos que gostariam de uma reaproximação entre clube e torcida, mas que dificilmente tomarão alguma atitude com a volta de Petraglia, que conta também com uma “tropa de choque” grande dentro do fórum.
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Mesmo sem estar oficialmente no cargo, Petraglia participou decisivamente dos últimos atos do Atlético – o afastamento definitivo das torcidas organizadas, o aumento da mensalidade para sócios do setor FAN, a implantação definitiva da biometria e principalmente o empréstimo da Arena da Baixada para o Paraná Clube. A cessão e a posterior quebra de recorde de público no jogo do Tricolor contra o Internacional irritou os torcedores, que passou a se mobilizar em grupos nas redes sociais e organizou “festas-protesto”, com eventos na praça Afonso Botelho nos dias de jogos do Furacão em casa.
Na carta de retorno, Petraglia faz acusações à oposição e às organizadas, que segundo ele querem “desestabilizar o bom ambiente interno” do Atlético. Chamando os oposicionistas de “oportunistas”, o cartola critica o pedido de Assembleia Geral de Sócios e garante que não há motivo para que ela seja realizada.
Leia a íntegra da carta: