O momento é pra lá de especial para o goleiro Santos. Com dez anos de Atlético, o arqueiro esperou pacientemente para receber a sua oportunidade e se firmar como titular da meta rubro-negra. Hoje, no elenco comandado por Fernando Diniz, o atleta é um dos principais destaques, ganhando a concorrência com Felipe Alves, Caio e Léo.

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“Primeiro quero me firmar na equipe, podendo jogar e conquistar títulos. É isso que marca um jogador na história e é em busca disso que estou”, disse o goleiro, em entrevista ao site oficial do clube. “Muitos jogadores ficam no banco e já pedem para ir embora. Mas no meu caso, foi diferente. O Weverton estava em um momento bom e eu entendia isso, sabendo que a minha oportunidade ia aparecer. Nos jogos em que eu entrava, conseguia manter o nível e ajudar, o que me fez ver que estava no caminho certo. Mantive sempre o foco naquilo que eu sonhava e sempre trabalhando muito. Foi com muita paciência”, completou.

O período no banco de reservas não foi nada pra quem saiu do interior paraibano para brilhar nos gramados Brasil afora. Natural de Campina Grande, Santos foi criado na cidade de Cabaceiras-PB. No município, ele começou a sua “carreira”. “Sempre fui goleiro. Eu morava na zona rural e ficava jogando com o meu primo. Íamos na areia do rio e ficávamos chutando a bola um para outro. Montávamos as traves e ficava um em cada gol. Assim fui pegando gosto”, destacou o arqueiro.

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O primeiro clube do paredão foi o Treze-PB, depois chegou ao Porto-PE, disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior e chamou a atenção do Atlético, desembarcando no CT do Caju em 2008. “A minha vinda para cá foi em um momento muito duro familiar, porque eu tinha acabado de perder um irmão em um acidente de moto. Foi um período complicado e meus pais ficaram arrasados. Mas a minha vinda para cá deu um pouco de força e ânimo para eles, aliviando um pouco a dor. No Dia dos Pais, o Clube trouxe eles para cá e eles viram o tratamento que eu estava tendo aqui, com todas as condições para trabalhar e crescer”, disse o goleirão, que ainda quer levantar uma taça como titular. “É um ano que promete. Estamos vendo a evolução do time e pode ser uma temporada muito vitoriosa para todos nós”, concluiu.