O duelo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, entre Bahia e Atlético, nesta quarta-feira (24), às 21h45, na Arena Fonte Nova, em Salvador, vai marcar o reencontra do meia Vinicius com o Rubro-Negro. Atleticano declarado, o jogador é uma das armas do tricolor de aço para largar em vantagem na primeira partida decisiva do torneio internacional. O jogador, que teve uma passagem conturbada e com polêmicas pelo Furacão, admitiu, porém, que o gosto especial neste duelo é de poder fazer história pela equipe baiana.
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“Acho que o jogo fala por si só. Para nós do Bahia, que estamos cada vez mais fazendo história, será um jogo de extrema importância. Com toda a certeza, nos classificando o gosto será especial por estar fazendo história com um clube grandioso como o Bahia”, afirmou Vinicius, em entrevista exclusiva à Tribuna do Paraná.
Apesar de ter tido uma passagem de altos e baixos pelo Atlético, em 2016, o meia lembrou do momento em que declarou ser torcedor de infância do Furacão, mas garantiu que a paixão pelo adversário será deixada de lado.
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“Eu externei isso e não me arrependo. Nasci em Curitiba e tinha três times para escolher ser torcedor. Hoje o meu time é o Bahia e conforme a gente vai crescendo e amadurecendo, a gente começa a conseguir separar as coisas em nossas vidas. Hoje, minha vontade de fazer história no Bahia é tão grande que pode vir qualquer adversário. Neste momento da competição o nível vai ficando mais elevado e a gente sabe que aumenta a dificuldade. Que temos que ter atenção a todo momento nas duas partidas. Temos que saber jogar, saber sofrer em competições de mata a mata”, emendou.
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Apesar de a sua passagem pelo Rubro-Negro não ter sido como esperava, Vinicius guarda com carinho o tempo em que vestiu a camisa do seu clube do coração. Neste período em que defendeu o Atlético, o meia chegou a ser afastado e teve uma negociação com o Avaí brecada pela diretoria atleticana na época. Mesmo assim, ele destacou que foi um sonho realizado poder ter defendido o Furacão durante os oito primeiros meses de 2016.
“Guardo um carinho de uma realização de um sonho. Um sonho de criança que muitos sonham e não conseguem. Hoje, para mim é uma página virada. Sem mágoa, sem rancor. A minha motivação é como a do grupo todo, que é de fazer história pelo Bahia”, concluiu o jogador.
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