Principal jogador do Atlético na goleada por 4×0 sobre o Cascavel, no último sábado (18), o meia Matheus Anjos vem sendo também um dos destaques da equipe no Campeonato Paranaense. Com apenas 18 anos, o atleta, que subiu este ano para o profissional, já marcou quatro gols no Estadual e é o artilheiro do Furacão na temporada.
“Fico muito feliz com isso, pelo carinho do clube comigo, desde que cheguei aqui. Estou muito feliz com essa primeira temporada no profissional, já são quatro gols e venho treinando forte”, disse ele.
O fato de ser tão jovem não preocupou em nenhum momento a comissão técnica na hora de colocá-lo em campo. De acordo com o auxiliar-técnico do Rubro-Negro, Bruno Pivetti, Matheus Anjos ainda precisa aprimorar algumas coisas, mas já provou que tem um grande futuro pela frente.
“O Matheus é um jogador nascido em 1998, ele é bem jovem. E raramente você vai encontrar um jogador atuando em nível profissional desta idade. A nossa intenção é expor ele desde já, para adquirir nível competitivo e estar bem calejado, bem preparado. Sabemos da qualidade dele, precisa melhorar a agressividade, a competitivade, mas isso só vem com o tempo. Ele tem um grande futuro e se mantiver a cabeça no lugar, seguir focado, tem tudo para dar alegrias ao torcedor do Atlético”, disse Pivetti, que vem comandando o Atlético no Paranaense.
Camisa 55 do Furacão, Matheus Anjos tem características de camisa 10. Atuando como armador, o jogador gosta de ser o garçom para os atacantes, trabalhando a bola e minimizando sua falta de velocidade.
“A minha posição é mais central, o meia que dá as assistências para os atacantes e, de vez em quando, chega na área para fazer o gol. Não sou um jogador que tem muita velocidade, então se eu jogar pelos lados posso sofrer um pouco. Pelo meio, com toques rápidos, consigo me sentir melhor em campo”, avaliou o garoto, que já está no clube há cinco anos e garante que essa boa fase logo na estreia como profissional não vai fazer com que ele se acomode.
“Meu começo foi um pouco difícil, pois saí de casa muito cedo, fiquei longe da família, mas são sacrifícios que têm que pagar para realizar os sonhos. Já tive convocações para as seleções de base e vou continuar trabalhando para seguir evoluindo”, completou o atleta.
