O Atlético terá seu futuro no Campeonato Paranaense definido nesta quarta-feira (29) na Vila Capanema, quando enfrenta o Paraná Clube, às 21h45, precisando ganhar para se classificar para o mata-mata da competição dependendo apenas das próprias forças. Porém, apesar de enfrentar o líder da primeira fase da competição, o Furacão não tem muito do que reclamar, uma vez que enfrentar o Tricolor na casa do rival vem sendo positivo, recentemente.
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Nesta década, os dois clubes já se enfrentaram no Durival Britto e Silva em sete oportunidades, sendo seis pelo Paranaense e uma pela Série B do Campeonato Brasileiro. Nos números, equilíbrio total: três vitórias para cada lado e um empate, com nove gols marcados pelo Rubro-Negro e 11 pelo time paranista. No entanto, o Atlético, neste período, teve mais o que comemorar.
Nas duas últimas vezes que chegou na fase mata-mata do Estadual, o Furacão cruzou com o Paraná Clube. E nas duas levou a melhor. Em 2014 chegou a ser goleado por 4×0 pelo Tricolor na Vila, na última rodada da primeira fase, mas mesmo assim se classificou e, após perder por 2×1 no Ecoestádio Janguito Malucelli, ganhou por 2×0 no duelo de volta, na casa do adversário, e passou para as semifinais. Um cenário que pode se repetir este ano, uma vez que se o Rubro-Negro perder amanhã pode se classificar em oitavo e pegar o Tricolor nas quartas de final.
Em 2016, também foram dois jogos. Na primeira fase, vitória paranista na Vila por 1×0. No mata-mata, o reencontro foi nas semifinais e depois do triunfo atleticano por 2×1 na Arena da Baixada, a vaga na final voltou a ser definida no Durival Britto. No tempo normal o Paraná levou a melhor e ganhou por 1×0, mas quem comemorou no gramado foi o Furacão, que ganhou nos pênaltis, foi para a decisão com o Coritiba e ficou com o título.
A seminfinal do ano passado, inclusive, foi repleta de polêmicas. Nas penalidades, Marcos pegou a cobrança de André Lima e Lúcio Flávio chutou para fora. Mas o pênalti desperdiçado que mais chamou a atenção foi o de Nei, que Weverton defendeu. Depois da partida, o lateral-direito saiu de campo aplaudindo a torcida atleticana. A cena incomodou os paranistas e o jogador acabou não tendo seu contrato renovado e foi dispensado antes mesmo do término do acordo.
Outros jogos
Nos outros três confrontos na Vila Capanema da década, o Atlético somou duas vitórias (3×2 no Paranaense de 2011, quando o Paraná foi rebaixado na competição, e 2×1 na Série B de 2012) e um empate (2×2 no Estadual de 2013). Todas elas, assim como amanhã, válidas em fase de pontos corridos. Ou seja, se depender do retrospecto, o Furacão pode confiar que, apesar da má campanha, tem condições de se classificar sem se preocupar com Foz do Iguaçu e Cascavel.