A cada jogo que passa, o técnico Tiago Nunes vai ganhando mais opções e mostrando a força do Atlético. Não só pelos resultados em si, na boa campanha na Copa Sul-Americana e na reação no Campeonato Brasileiro, mas pelas boas atuações dos chamados ‘reservas’, que estão entrando quando necessário, segurando as pontas e até resolvendo partidas para o Furacão.
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Começou na defesa, então com os zagueiros Paulo André e Thiago Heleno como titulares absolutos. Com as lesões dos dois, Léo Pereira e Zé Ivaldo ganharam oportunidades, se firmaram, marcaram até gols importantes e hoje são fortes sombras dos mais experientes.
Depois, a questão foi no ataque. Marcelo Cirino se machucou no início de agosto e ficou quase um mês fora. Neste período, Marcinho ficou com a posição, não diminuiu a qualidade ofensiva da equipe e volta e meia é acionado pelo treinador.
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Agora, outros dois nomes se tornaram dúvidas na cabeça do comandante atleticano. Na goleada do Rubro-Negro por 4×0 sobre o América-MG, no último sábado, o lateral-direito Diego Ferreira e o volante Bruno Guimarães foram titulares e os principais destaques da equipe. E entraram por opção, não por necessidade.
Diego ganhou a posição de Jonathan nesta partida justamente pelas características individuais para chegar ao ataque. Deu o passe para um dos gols e ainda roubou três bolas do adversário.
“O Diego vem treinando muito bem, se esforçando. O Jonathan é o titular da posição, mas a entrada dele foi por uma mudança de característica. Sabíamos que o América-MG ia marcar muito atrás. Em seis jogos fora de casa eles sofreram apenas quatro gols e conseguimos fazer quatro gols. Para isso, precisávamos de mais profundidade dos dois lados do campo. O Jonathan é um armador, tem qualidade, mas o Diego nos dá essa velocidade de infiltração”, explicou Nunes.
Bruno Guimarães também deu uma assistência e fez três desarmes, mas em outro setor. Titulares da posição, Wellington e Lucho González se firmaram na equipe, mas Bruno é figurinha constante em campo. Desde que o atual técnico assumiu a equipe, ele atuou em 19 das 21 partidas do Rubro-Negro, sendo titular em 11 delas, enquanto Wellington jogou 14 dos 16 jogos desde que chegou ao clube, todos entre os titulares, e Lucho entrou em campo em 17 oportunidades, sendo titular em 16.
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Contra o Coelho, ganhou a posição de Wellington por ser um jogador de maior mobilidade e por ser uma espécie de volante moderno, que sabe chegar na frente e criar oportunidades também.
“Foi uma opção, por característica também. O pouco espaço que o América-MG ia nos dar no eixo central, precisaríamos de um jogador com mais característica de construção, de jogo curto, aproximação. O Bruno dá essa saída de jogo mais pressionado pelo adversário, arrisca mais”, destacou o comandante do Furacão.
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A tendência é que Jonathan e Wellington recuperem a titularidade nas próximas partidas, assim como aconteceu em outros setores. Mas, certamente, mostrou que o Atlético está com o elenco bem preparado pra reta final da temporada. “Estou feliz e isso dá uma dor de cabeça boa para o treinador”, completou Nunes.
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