Uma das maiores contratações da história do Atlético, o meia Felipe Gedoz sempre teve respaldo da torcida, que o pedia no time nos períodos em que Paulo Autuori e Fernando Diniz comandaram o clube. Sem espaço, ele acabou negociado com o Goiás, onde chegou para ser o líder técnico da equipe que lutava para melhorar na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas hoje ele é alvo de críticas da imprensa e da torcida, e não é um dos protagonistas da arrancada do Esmeraldino.
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Aos 25 anos, Gedoz já tem uma trajetória longa no futebol. Surgiu no interior gaúcho, e de lá foi direto para o Defensor, do Uruguai. Foi destaque do time em competições nacionais e internacionais, e acabou negociado com o Brugge, da Bélgica. Após três temporadas (a primeira muito boa), foi comprado pelo Atlético por cinco milhões de reais. Começou brilhando na Libertadores, sendo decisivo com a camisa rubro-negra. Mas os problemas extracampo foram minando sua relação com os treinadores e com a diretoria do Furacão.
Ainda em 2017 foi afastado por Paulo Autuori, mas foi reintegrado ao elenco e iniciou a temporada como uma das opções de Fernando Diniz. Foi o herói da classificação na segunda fase da Copa do Brasil, no jogo com o Tubarão, e tinha seu nome pedido a cada partida na Arena da Baixada. Mas logo foi afastado dos planos do clube, e em maio foi transferido por empréstimo para o Goiás – Sport e Bahia também queriam sua contratação.
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Na primeira entrevista pelo clube goiano, Gedoz admitiu os excessos. “Meu problema extracampo foi resolvido. Foram coisas básicas, em que amizades me levaram para outro caminho. Já conversei e resolvi da melhor maneira possível”, disse. Mas havia outro problema, o físico. E este problema o acompanhou desde o início de sua trajetória por lá, apesar de ter sido o responsável pela primeira vitória do Goiás na Série B.
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Aos poucos, perdeu espaço com o técnico Ney Franco, justamente no momento em que a equipe deixou as últimas colocações e passou a lutar pelo G4. Acabou retornando à equipe no clássico do sábado (25) contra o Vila Nova, mas não jogou bem, foi criticado duramente pela imprensa local – há quem peça seu afastamento até entrar em forma – e pelos torcedores.
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Felipe Gedoz está em nova encruzilhada na carreira. “Essas coisas ruins foram boas para mim. Pude aprender. Nós aprendemos com os erros. Comigo não é diferente. Sou humano. Agora estou com a cabeça no Goiás”, disse ao ser apresentado no Goiás. Para aplacar as críticas, ele terá que superar tudo mais uma vez.
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