Nosso “Por Onde Anda” tá de volta lembrando do último jogo do Atlético na Colômbia. Não faz muito tempo, foi no dia 8 de fevereiro do ano passado, no El Campín, em Bogotá. O Furacão perdeu para o Millonarios por 1×0, gol de Duque, mas levou a vaga para a segunda fase preliminar da Copa Libertadores da América, na disputa de pênaltis..
Do time que entrou em campo aquele dia, tem muita gente que continua no Rubro-Negro: Jonathan, Paulo André, Wanderson, Lucho González, Nikão, Pablo e Matheus Rossetto. Todos, inclusive, estão na delegação que seguiu para Barranquilla para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana. E os outros? Descubra agora:
Weverton – O camisa 12 do Atlético encerrou sua passagem de seis temporadas pelo Furacão no final do ano passado para seguir para o Palmeiras. Inicialmente terceiro goleiro do time paulista, virou titular com Roger Machado mas passou a ser peça-chave com Luiz Felipe Scolari. Termina o ano como titular absoluto, campeão e, para muitos, o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro.
Sidcley – Amado e odiado em proporções semelhantes, Sidcley nunca teve a certeza de que era titular do Atlético. Após uma sequência boa, vinha uma série de erros, e a torcida caía com tudo nele. Seguiu assim até ser emprestado para o Corinthians no início de 2018. Lá, foi titular, jogou bem e atraiu a atenção do Dínamo de Kiev, clube que comprou seus direitos econômicos. Na Ucrânia, já fez onze partidas, oito pelo campeonato nacional e três pela Liga Europa.
Otávio – Uma das maiores revelações do Furacão nos últimos anos, o volante foi titular absoluto em todo o tempo em que esteve no clube. Acabou negociado com o Bordeaux por 7,5 milhões de euros. Teve um primeiro ano irregular, mas agora vem atuando mais. Na temporada 2018/2019, já fez 16 partidas, dez pelo Campeonato Francês e seis pela Liga Europa.
Carlos Alberto – “Cazalbé” foi uma aposta rubro-negra. O plano era que ele fosse recuperado fisicamente para ter uma sequência de partidas pelo Furacão, principalmente naquela Libertadores. Mas não deu certo. À exceção da partida da classificação na fase de grupos, diante da Universidad Católica, não brilhou, e saiu do clube sem deixar saudades. Após um ano e meio sem atuar, assinou com o Boavista para jogar o Campeonato Carioca de 2019.
Grafite – O centroavante foi comparado com Michael Jordan pelo presidente Luiz Sallim Emed quando chegou ao Atlético, no início de 2017. Mas, apesar da alta expectativa, Grafite fracassou. Ele próprio admitiu que não foi bem no clube, saindo do Rubro-Negro na metade do ano para voltar a defender o Santa Cruz. Encerrou a carreira e hoje é um elogiado comentarista do canal SporTV.
Felipe Gedoz – Por bom tempo o xodó da torcida atleticana, o meia-atacante conviveu com problemas físicos e particulares. Foi afastado, reintegrado, afastado de novo e reintegrado de novo até deixar o Furacão na metade do ano para defender o Goiás. No time que subiu para a primeira divisão, passou por situações semelhantes, e terminou a temporada na reserva.
Paulo Autuori – “A pessoa que mais conhece de futebol”, segundo o presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia. O treinador comandou o Atlético por um ano e meio, levando o time à conquista do Campeonato Paranaense de 2016 e à vaga na Libertadores do ano seguinte. Deixou o cargo após a classificação na fase de grupos e passou a ser diretor de futebol, ficando na função até o final de 2017. Foi cartola no Fluminense e voltou a ser técnico no Ludogorets, da Bulgária. Hoje comanda o Atlético Nacional, da Colômbia.
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