Vitória pode embalar

Poder de reação é trunfo do Atlético no Brasileirão

Depois de uma atuação convincente contra o Botafogo, na semana passada, o Atlético mostrou diante do Figueirense, no último sábado, na Arena da Baixada, que a vitória é consequência daquilo que o time vem apresentando em campo. O triunfo por 2×1 sobre os catarinenses, o primeiro do Furacão neste Campeonato Brasileiro, dá tranquilidade para o time continuar o trabalho que vem sendo ao longo da temporada.

Tirando a estreia contra o Palmeiras, quando foi goleado por 4×0, no empate diante do Atlético-MG (1×1) e na derrota para o Botafogo (2×1), o Rubro-Negro teve grandes chances de sair com os três pontos de campo, mas por algumas falhas deixou a vitória escapar. Um novo tropeço contra o Figueirense poderia complicar de vez a situação. Até por isso, a equipe começou a partida com tudo.

Pressionando o Figueirense, o Atlético tentava o gol de todas as formas. No 0x0, acertou a trave aos 14 minutos, em cabeçada de Nikão. Mas aos 23, Eduardo cruzou na medida para Ewandro, de cabeça, abrir o placar. Mais tarde, aos 43, Ewandro fez linda jogada, driblando três adversários na área e cruzou para Thiago Heleno, também de cabeça, empurrar para as redes. A postura atleticana mostravs que os resultados negativos anteriores não incomodavam em campo.

“Isso é sinal que a equipe tem poder de reação. Nos momentos complicados sempre reagiu, como reagiu hoje (sábado), contra um adversário que ainda não havia perdido. Então é uma vitória que os jogadores devem valorizar”, avaliou o técnico Paulo Autuori.

No segundo tempo, o Atlético continuou melhor e mais ofensiva, tendo teve ótimas chances de ampliar o placar, o que só não aconteceu graças à boa atuação do goleiro Gatito Fernandez, que fez grandes defesas. Era o Furacão atuando do jeito que o treinador queria.

Mas a história quase mudou no final, Aos 28, Bruno Alves aproveitoiu falha de marcação para, de cabeça, diminuir o placar. o Figueira mostrava porque ainda estava invicto no Brasileirão. Apesar de até então somar três empates em três partidas, o time catarinense era aguerrido e não desistia. Tanto que por pouco não arrancou um empate. Acertou o travessão e tudo. Mas no final o Furacão, que mais uma vez parou em Gatito, saiu com a vitória e a confiança intactas, mas com alguns erros a serem corrigidos.

“Quem está no futebol já viveu situações como essas, de precisar do resultado. Essa ansiedade (em conquistar a vitoria) existiu, foi notória. A gente tinha posse, errou e ofereceu a transição. Não podemos oferecer oportunidades para o adverdário. A minha preocupação era em acertar alguns detalhes táticos, que, independentemente do resultado, mesmo com vitória sobre o Botafogo, iríamos trabalhar. Neste momento é só conversa, porque não temos tempo para treinar”, explicou o comandante rubro-negro.

“O mais importante é que a equipe jogou o suficiente para ganhar do Botafogo, mas não foi eficaz nas finalizações, e hoje (sábado) o goleiro do Figueirense foi o melhor em campo. Merecemos ganhar o jogo até por uma diferença mais elástica, mas o goleiro foi muito bem. O mais importante é que a equipe crie e seja eficaz nas finalizações”, completou ele.

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