Barranquilla (Colômbia) – Pai e filho, amigos, companheiros. Na vida e também no futebol. Assim é a história do engenheiro Marco Tuoto e do seu filho Henrique, de apenas 9 anos. O garoto, que é portador de Síndrome de Down e já foi um dos personagens especiais de uma reportagem da Tribuna do Paraná neste ano, teve a oportunidade de viajar ao lado dos seus grandes ídolos do Atlético. Em especial junto com o volante Lucho González, que é admirado pelo jovem.
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O torcedor mirim atleticano, que na verdade virou o mascote do voo do time de Curitiba até Barranquilla, não esconde a alegria de ter viajado pela primeira vez para acompanhar o Furacão fora do Brasil. E durante a viagem, teve um “papo cabeça” com o seu ídolo argentino e pedidos especiais para o camisa 3 rubro-negro.
“Foi a primeira viagem, né? Meu pai me prometeu e eu nunca vou esquecer desse dia. Pedi para o Lucho levantar a taça”, disse Henrique, que também arriscou o placar da partida e sem nenhum modéstia. “Eu acho que vai ser 10×0 e acabou e é campeão”, prosseguiu o eufórico rubro-negro.
A felicidade de Henrique está também estampada no rosto do seu pai. Muito pela alegria de realizar o sonho do torcedor mirim e também de poder passar a paixão pelo Atlético.
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“É muito gratificante. Quando o filho da gente está feliz, a gente fica muito feliz. Ainda mais por ser nosso time desde criança. Ele acompanha, torce e é apaixonado. Por saber que seu filho tem a mesma paixão que a sua não tem preço”, contou Tuoto.
O engenheiro, na verdade, com a possibilidade de ver o Furacão na decisão da Copa Sul-Americana, prometeu para o seu filho que os dois iriam juntos acompanhar a partida de ida da finalíssima do torneio internacional. Além de viver esse momento único, Marco Tuoto comemorou a oportunidade de poder estar acompanhando de perto junto com seu filho essa final inédita.
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“O Henrique viu praticamente todos os jogos do Atlético pelo Campeonato Brasileiro, Estadual e Sul-Americana. Na realidade ele queria assistir até o último jogo se o Atlético passasse. Falei que viria para Barranquilla e finalmente o Atlético passou e tive que pagar a promessa para ele. Mas está sendo uma experiência muito bacana poder trazer ele e vamos ver o que vai acontecer. É legal passar essa torcida que ele tem, do filho da gente aprender com a gente a torcer pelo nosso time. Poder passar para o meu filho é muito bacana”, arrematou o engenheiro.
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– Barranquilla já respira a final da Sul-Americana
– Atlético e Junior Barranquilla querem fazer história na Sul-Americana
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– Jornais da Colômbia destacam ‘espião’ dentro do Atlético
– Lucho González foi do céu ao inferno no Furacão
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