Rodagem no elenco

Pensando em título na Sul-Americana, Atlético poupará jogadores contra o Paraná Clube

Tiago Nunes ressaltou que Furacão correu o risco de desgaste pra conseguir bom resultado na Venezuela. Foto: Albari Rosa

Um pouco mais tranquilo no Campeonato Brasileiro e mais distante da zona de rebaixamento, o Atlético está se permitindo sonhar com o título da Copa Sul-Americana. Pelo menos é esse o pensamento do técnico Tiago Nunes depois da vitória por 2×0 conquistada sobre o Caracas, no jogo de ida das oitavas de final, na noite desta quarta-feira (19), na Venezuela. O treinador destacou a importância de uma conquista como essa para o Furacão e também para o futebol brasileiro.

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“Vamos respeitar muito o adversário da mesma maneira que aqui. Estar na Sul-Americana é muito importante para o clube e uma competição que temos condições de buscar a conquista do título, respeitando todos os times. É muito importante para o Brasil, especialmente para o Atlético. Esperamos na nossa casa ter o apoio do torcedor e fazer uma grande partida”, afirmou o comandante rubro-negro.

Na vitória sobre o Caracas, o Atlético jogou para o gasto e passou poucos sustos. Apesar do desgaste físico e de ter feito, na Venezuela, o quarto jogo em dez dias, o Furacão venceu com autoridade e colocou um pé na próxima fase da Copa Sul-Americana.

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“Nos preparamos muito para esse jogo, estudamos muito a equipe do Caracas. Sabíamos do potencial técnico, da imposição física pelo tamanho dos atletas. Respeitamos muito a equipe adversária para jogar essa partida. A sequência e o desgaste físico nos atrapalhou muito, estamos preocupados com isso. Penso que foi uma boa vantagem que construímos aqui e isso foi em cima do respeito com o adversário”, prosseguiu.

Mesmo diante desse desgaste, Tiago Nunes conseguiu manter a base do time rubro-negro que vinha atuando nos últimos jogos. O treinador, assim, afirmou que a rodagem do elenco para o clássico contra o Paraná Clube, domingo (23), às 16h, na Arena da Baixada, deve ser inevitável, mas confia em todo o elenco.

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“O desgaste é natural pelo calendário do futebol brasileiro, que é muito complexo, com muitos jogos, é muito pesado. Repetir a equipe foi em função do entrosamento e de manter a base que vinha jogando. Sabíamos que iríamos pagar caro pelo desgaste e aconteceu. Ficou claro em situações mais simples, que nossos jogadores não costumam errar. Necessariamente precisamos rodar o grupo e oportunizar que todos joguem. Não temos priorizado nenhuma competição. Temos um jogo importante no domingo e ter calma para escolher os atletas que estarão mais inteiros fisicamente para representar bem o clube dentro de casa”, concluiu o comandante do Furacão.

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