A comissão técnica do Atlético ainda não definiu quantos jogos até o final da primeira fase serão disputados pelo time titular. A tendência é que pelo menos em três partidas a equipe principal atue. Isso confirma a “continuidade” do time sub-23, treinado por Marcelo Vilhena. Segundo Claudinei Oliveira, inclusive ainda não será feita a integração dos jogadores jovens, justamente para dar seguimento ao grupo.
“Não vamos misturar por enquanto, porque isso significaria não ter mais a equipe sub-23. Eles vão jogar ainda, não foram descartados, e eu quero aproveitar para ver esses atletas trabalhando de perto. Tive os relatórios do Marcelo (Vilhena), mas quero complementar com a minha observação”, explicou o treinador rubro-negro, que assistiu ao vivo quatro dos cinco jogos do Paranaense – três pela TV e o Atletiba no Couto Pereira.
Além do jogo com o Foz, o Furacão enfrenta até o final da primeira fase do Paranaense, pela ordem, J. Malucelli (07/03, Arena), Operário (11/03, Germano Krüger), Maringá (14/03, Arena), Nacional (22/03, Arena) e Londrina (29/03, Café). É possível acreditar que os titulares joguem contra J. Malucelli e Nacional – dois jogos em casa, um contra o líder do campeonato (para segurar o Caçula e subir na tabela) e outro contra o lanterna. Certamente contra o Tubarão vai o sub-23, por ser às vésperas da estreia na Copa do Brasil.
Mas, garante Claudinei, a decisão será jogo a jogo. “Vamos estudar cada caso, e não podemos deixar de pensar que temos nossos objetivos, e eles estão muito claros. Não vamos jogar todas no Paranaense porque temos a Copa do Brasil”, avisou. Mesmo assim, ele sabe que a partir de agora aumenta a pressão por resultados e até pela conquista do título estadual. “A pressão tem que existir em time grande como o Atlético. E tomamos uma decisão, e corremos riscos. Mas temos que correr esses riscos, e tenho certeza que estes jogadores vão se dedicar ao máximo em cada jogo do Paranaense”, finalizou Claudinei Oliveira.