A goleada por 6×2 sofrida para o Bahia, na tarde de domingo (14), em Salvador, escancarou de vez as fragilidades do Atlético. Foi o quinto jogo sem vitórias e a crise está instalada no Furacão às vésperas do duelo decisivo diante da Universidad Católica, no Chile, que acontece nesta quarta-feira (17), valendo a vaga nas oitavas de final da Libertadores. O Rubro-Negro terá que juntar os cacos para tentar salvar o primeiro semestre e avançar no torneio internacional.
O meia Nikão, que entrou na reta final do jogo, saiu indignado de campo. O atleta lamentou o apagão que o time teve nos minutos finais do primeiro tempo, quando tomou quatro gols em sete minutos, e afirmou que o Rubro-Negro precisa ter vergonha na cara para reagir na temporada.
“É lamentável. Fica até difícil de falar. Tomamos três gols em cinco minutos. Não podemos, pela nossa proposta. A gente fez um gol aos 30 do primeiro tempo e viramos o intervalo com três de diferença. Não pode. Todo mundo tem que tomar vergonha na cara e só a gente vai reverter a situação. Temos um jogo difícil na quarta-feira e temos que buscar a classificação de qualquer jeito”, disparou ele.
O meia Guilherme, estreante da tarde, fez o primeiro gol da partida, mas viu o Atlético sucumbir diante do Bahia. O jogador, apesar do vexame nesta largada no Campeonato Brasileiro, viu aspectos positivos, sobretudo no ataque, onde o Furacão voltou a marcar depois de um jejum de quatro partidas.
“Estamos sem vencer, mas voltamos a marcar gols. Fazer dois gols aqui (Fonte Nova) é difícil. Isso é importante. Temos que ter equilíbrio. Ficamos alguns jogos sem tomar gols, hoje (domino) fizemos e rapidamente temos que buscar o equilíbrio que sempre tivemos, principalmente no ano passado, quando a equipe tomava poucos gols. Para quarta-feira, outros jogadores retornam. Não tem nada de errado. Não era esperado e temos condições de ser melhores”, finalizou Guilherme.