A derrota por 1×0 para o Corinthians, na última quarta-feira (7), aliado aos demais resultados da rodada, afastaram o Atlético ainda mais da zona de classificação para a Libertadores. No momento, o Furacão está oito pontos atrás do Flamengo, o sétimo colocado. E mesmo que o G7 vire G9, o Rubro-Negro já não depende mais apenas das próprias forças para conseguir uma vaga na Libertadores. Ao mesmo tempo, está seis pontos à frente da zona de rebaixamento, deixando o time na famosa ‘zona do limbo’, praticamente esperando a temporada apenas acabar.
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Sem ganhar há três jogos e com apenas três vitórias e 12 pontos somados nas últimas 13 rodadas, o Atlético vem em queda drástica na tabela. Antes desta sequência, chegou a ingressar no G6. Mas, desde então, só conseguiu se afastar do objetivo. Mesmo assim, o técnico Fabiano Soares garante que o Furacão não jogou a toalha.
“Os jogos que faltam, eu penso em ganhá-los. Estou jogando para ganhar e o Atlético também. A meta é vencer os cinco jogos. Se é possível, não sei. Mas cada dia que eu saio, trabalho duro, fico noites sem dormir, pensando na melhor forma que o Atlético jogue para superar os contrários e nesses últimos cinco jogos eu penso em ganhá-los”, afirmou o treinador.
Mesmo diante dos resultados ruins recentes, a confiança do comandante rubro-negro se dá pelo desempenho do time em campo. Apesar de as vitórias não terem vindo, ele vê o Furacão com atuações convincentes e que isso anima para esta reta final do Brasileirão.
“Logicamente eu vou seguir trabalhando com a mesma vontade de sempre, tentando fazer o Atlético jogar bem, e vem jogando bem. Em Belo Horizonte tivemos dez oportunidades de gols, hoje (quarta-feira) tivemos algumas ocasiões e não conseguimos fazer. Mas estamos jogando bem, e jogar bem te deixa mais perto da vitória”, acrescentou.
Mesmo assim, o clima no Furacão não é dos melhores. Desde o início do Brasileirão, o objetivo era claro: voltar à Libertadores de 2018. Para isto, ao longo da competição, mudanças foram feitas, como as trocas de treinadores e a vinda de reforços. O que acabou não surtindo tanto efeito.
No final de outubro, o gestor Paulo Autuori se reuniu com o elenco e a comissão técnica, em uma tentativa de incentivar o grupo. Em um primeiro momento, deu certo, uma vez que o Rubro-negro venceu Vitória e Sport e respirou mais aliviado. Mas em seguida, vieram novos tropeços e na última terça-feira, antes do duelo com o Corinthians, foi a vez de o presidente do conselho deliberativo do clube, Mario Celso Petraglia, fazer uma cobrança.
“Temos que pensar sempre grande. O clube é grande e quando começa o campeonato tem que pensar em ser campeão. Depois os resultados e os outros times vão mostrar se você é capaz ou não. O projeto do Atlético é impressionante, é um clube modelo no Brasil. Sempre a conversa do nosso presidente é muito importante, e de todos que queiram ajudar. Foram palavras que deixaram as coisas claras para todos nós”, resumiu Fabiano Soares.
Confira a classificação completa do Brasileirão
Matematicamente, o Atlético ainda pode sonhar com a Libertadores, mas pelo que vem demonstrando o sonho vai se distanciando. Resta saber se na prática a situação pode mudar.
“Acho que o balanço tem que se fazer no final. Queremos o maior número de pontos porque queremos estar na Libertadores. Mas a situação está assim e vamos seguir trabalhando para melhorá-la”, concluiu o comandante atleticano.
