Quando o atacante Walter colocou a mão na coxa esquerda na derrota do Atlético por 2×1 para o Fluminense, a torcida presente na Arena se calou. A preocupação de todos no estádio era visível. E não era para menos. Pela cara que o jogador fez, dificilmente ele terá condições de enfrentar a Chapecoense, domingo, às 11h, na Baixada. Exames médicos ao longo desta semana definirão se Walter e o meia-atacante Marcos Guilherme, que deixou o jogo com uma luxação no ombro, estarão à disposição para encarar os catarinenses.
Se não puder contar com o camisa 18, o técnico Milton Mendes terá um grande trabalho, não só para definir o seu atacante, mas também a forma de a equipe jogar. Isto porque o Furacão não vem se acertando sem o seu principal jogador em campo.
Opções para o treinador no elenco são várias: Cléo (que inclusive foi quem substituiu Walter nas duas vezes em que ele estava suspenso), Dellatorre, Douglas Coutinho, Edigar Júnio e André Luís. Porém, nenhum deles se encaixa no estilo de jogo do titular.
Cléo até foi bem na vitória por 2×1 sobre o Joinville, mas depois não entrou bem nenhuma vez e esteve apagado na derrota por 2×0 para o Corinthians. Dellatorre e Douglas Coutinho não estão nem ficando no banco de reservas, Edigar Júnio não é um homem de área, e sim de velocidade, e André Luís acabou de subir da base e não tem experiência.
Novo estilo
Desta forma, a alternativa do comandante rubro-negro é mudar o estilo de jogo do Atlético. Uma solução seria adotar o esquema 4-4-2, sem um centroavante de área e colocando mais um armador. Mas as opções são escassas. Bady e Felipe foram emprestados para a Ponte Preta, restando, assim, apenas Giovanni.
Ou seja, os próximos dias servirão para Milton Mendes quebrar a cabeça no CT do Caju. Certo mesmo é que ele não terá como manter o mesmo desenho tático com a mesma qualidade. Terá que optar por um, ou outro.
Leia a opinião sempre polêmica de Augusto Mafuz!
