Ele é tão querido pelo torcedor do Atlético que ninguém reclama que Walter está há cinco rodadas sem marcar. Ele só fez contra o Internacional, e depois participou liderando o time tecnicamente e dando passes decisivos. Mas quem diz que ele está contente? O camisa 18 não se omitiu do papel de goleador. A autocrítica foi pesada.
“Foi o jogo em que tive mais chances em relação aos quatro últimos jogos e não fiz nenhum. Vou me cobrar bastante, porque atacante não pode errar gol assim. Mas tenho que levantar a cabeça pra sair daqui com pelo menos um gol”, avaliou o jogador, na saída para o intervalo do jogo contra o Vasco, quando o placar ainda estava fechado na Baixada.
Walter não conseguiu cumprir a promessa, mas foi decisivo abrindo espaços na defesa e dando a assistência para o gol de Ytalo, já nos acréscimos, que sacramentou o triunfo do Furacão. O papel de garçom, aliás, já havia sido executado por Walter na vitória sobre o Figueirense, na Arena, na quinta rodada. Na ocasião, o atacante serviu Nikão, que anotou o gol do triunfo.
Chance
Agora, Walter terá a chance de reencontrar o caminho das redes no domingo, quando o Furacão visita o Grêmio, em Porto Alegre, na busca por manter a liderança da competição.
Criticas
Após a terceira derrota consecutiva no comando do Vasco, o técnico Doriva comentou sua breve passagem pelo Furacão, entre junho e agosto do ano passado. E não poupou críticas à diretoria, principalmente pela maneira com que foi demitido.
“É um clube difícil de trabalhar, muita gente dá opiniões, a gente nunca sabe de onde vêm as opiniões, as interferências. Para quem vem de fora, sem respaldo, fica muito difícil trabalhar assim”, falou Doriva, que deixou o time com 45,8% de aproveitamento.
Foram oito jogos, com três vitórias, dois empates e três derrotas.
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