De maior contratação do futebol brasileiro, no início de 2015, quando foi contratado pelo Flamengo, ao banco de reservas e sendo pouco aproveitado. Este foi o trajeto do atacante Marcelo Cirino nas duas últimas temporadas e que agora pode fazer o caminho inverso e retornar ao Atlético em 2017.
A negociação é difícil, mas encostado no rubro-negro carioca, o jogador de 24 anos quer atuar mais vezes no ano que vem e retornar ao clube onde foi revelado, e que ainda tem partes dos direitos dele, pode ser uma boa saída.
“Ele gosta muito do Atlético. É um negócio difícil para qualquer clube porque são várias partes envolvidas, mas para o Atlético pode ser mais fácil por ter parte dos direitos do Marcelo. Ele quer jogar, mas estamos esperando o Flamengo decidir o que quer fazer”, garante Pablo Miranda empresário, empresário de Marcelo. Em outubro, o Santos também manifestou o interesse em contratar o atacante.
O contrato de Marcelo Cirino com o Flamengo tem uma série de detalhes. O grupo maltês de investimento Doyen Sports comprou 50% dos direitos do atacante por R$ 16 milhões no final de 2014 e repassou o atleta por empréstimo ao clube carioca até dezembro de 2017. O Atlético permaneceu com os outros 50% do jogador e ainda tem contrato com Marcelo Cirino até o final de 2019.
A complicação é que o Flamengo precisa vender o atacante, por pelo menos 3,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 13 milhões), mais juros, para pagar a Doyen e ressarcir o investimento feito pelo grupo. Caso não negocie o atleta até o final de 2017, o Flamengo terá que arcar com o valor. “Não tem como ele sair agora sem que esse valor seja pago”, explica o empresário.
Se Marcelo Cirino não for negociado até o final de 2017 pelo Flamengo, ele retornará ao Atlético para cumprir o final do seu contrato. “Para ele voltar em 2017, o Atlético tem que negociar com Flamengo e com as outras partes envolvidas. É complexo”, finaliza Miranda.
Formado no CT do Caju, Marcelo Cirino atuou cinco temporadas pelo Furacão e marcou 32 gols. Em 2012, conquistou o acesso para a Série A e em 2013 levou o Rubro-Negro para a Libertadores. Já no Flamengo, marcou a maioria dos gols no campeonato estadual e foi reserva na maior parte das duas temporadas. Em 2016, foram 50 partidas, sendo 32 como titular, e apenas 12 gols.
Vale destacar que o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, já reforçou que o ataque será a prioridade nos reforços para o ano que vem e que Grafite está perto de um acerto.