Na luta!

Lenda do Furacão, Ziquita precisa de ajuda para se recuperar depois de AVC

Ziquita foi homenageado em 2009 pelo Atlético Paranaense. Foto: Arquivo

O ano era o distante 1978. No dia 5 de novembro, o centroavante Ziquita entrou para a história do Furacão ao marcar nada menos do que quatro gols em apenas 13 minutos já na etapa final da partida contra o Colorado, que vencia o embate em plena Baixada com uma retumbante goleada por 4×0.

Depois de conseguir o empate, por pouco ele não marcou o gol da vitória aos 44 minutos. Naquele dia, ele recebeu da imprensa a alcunha de “São Ziquita” e carimbou de vez seu nome na história do Furacão. Perto de comemorar 40 anos da maior façanha de sua carreira com a camisa do Atlético, a lenda rubro-negra passa por um período de dificuldades.

Depois do AVC, Ziquita perdeu os movimentos do lado direito do corpo. Foto: Arquivo Pessoal
Depois do AVC, Ziquita perdeu os movimentos do lado direito do corpo. Foto: Arquivo Pessoal

Atualmente com 64 anos, ele vive em Governador Valadares, em Minas Gerais, e tenta se recuperar de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, ocorrido há oito meses.

Como consequência, o ex-atleta ficou com o lado direito do corpo paralisado e está utilizando uma cadeira de rodas para se movimentar. O AVC também afetou a fala, o que resulta em problemas para se comunicar.

No entanto, apesar do quadro adverso, a esperança de uma evolução positiva no quadro é grande. “Ele está avançando bem. Só não anda, mas entende tudo e tem feito fisioterapia regularmente. Não podemos perder a esperança de que ele vai voltar a andar. É ter tempo e paciência”, contou.

“Ele está um pouco tristonho, porque fazia de tudo. Ele ainda jogava futebol e gostava muito de andar de bicicleta”, completou.

A certeza da melhora se confunde, porém, com a apreensão em relação aos custos do tratamento. Ziquita mora com a esposa Maria da Graça, de 69 anos, que assumiu as contas extras sozinha, com a aposentadoria de professora.

Ele, remanescente de uma época em que as condições de trabalho dos atletas estavam longe das quantias milionárias de hoje, trabalhou como motorista por 11 anos depois de encerrar a carreira. Como não recolhia INSS, não conseguiu a aposentadoria.

Por isso, apesar de contar com a ajuda de um amigo no trato com Ziquita, a esposa não esconde que qualquer ajuda, por menor que seja, pode fazer a diferença dar prosseguimento ao tratamento. Quem quiser ajudar a lenda atleticana pode depositar qualquer valor no Banco Itaú: Agência: 3.180, Conta Corrente: 09597-2. A beneficiária é Maria da Graça Duarte Costa, CPF: 64354113600.

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