Foram 20 dias de trabalho, mas o Atlético iniciou a era Tiago Nunes com a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil ao empatar em 1×1 com o Cruzeiro na noite de segunda-feira (16). O Furacão mostrou fragilidades já apresentadas em outras jornadas, quando ainda era comandado pelo técnico Fernando Diniz. Faltou ofensividade, efetividade no ataque e o resultado não poderia ter sido outro. Essa falta de força na frente foi lamentado pelo time atleticano após o duelo contra o Cruzeiro.
“Acho que a gente fez um bom jogo. Claro que tratava-se de uma decisão. A gente fez um bom jogo, do início ao fim, mas faltou tentar o último passe, tentar a finalização. A gente teve a posse de bola, mas acabamos não concluindo muito a gol”, apontou o meia Raphael Veiga, que voltou a ser titular.
Essa falta de efetividade no ataque é um problema antigo do Furacão. Criou-se a expectativa de que o Rubro-Negro, agora comandado interinamente pelo técnico Tiago Nunes, pudesse criar mais oportunidades. Mas não foi o que aconteceu. Mesmo precisando reverter a vantagem da Raposa, o time atleticano limitou-se a acertar dois chutes a gol durante os 90 minutos e amargou a eliminação.
O atacante Pablo, que foi peça nula durante a partida, lamentou a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, mas foca agora em deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Sem tempo para lamentar, o time atleticano já vai tentar deixar a vice-lanterna da competição nesta quinta-feira, diante do Internacional, na Arena da Baixada.
“A gente queria passar de fase. Fizemos um jogo de igual para igual. Tomamos um gol de contra-ataque e pagamos o preço. A equipe lutou até o final. Agora temos que focar no Brasileiro e tem a Sul-Americana ainda. A gente tem que sair dessa situação no Brasileiro e depois pensar na Sul-Americana”, reforçou Pablo.
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Último jogador a entrar na partida, o atacante Bergson marcou o gol de empate aos 46 do segundo tempo e ainda deu um fio de esperança ao Atlético na partida. O jogador ressaltou que o Furacão ainda está se adaptando à nova metodologia de trabalho de Nunes e cobra pressa nessa fase de recomeço do clube na temporada.
“O jogo estava lá e cá. Controlamos bem. Na parte defensiva a gente foi excepcional. O gol deles foi em uma bate-rebate. Conseguimos um gol no final, fui feliz, mas a gente precisa de um pouco mais para o restante da temporada. A gente está conhecendo a nova metodologia de trabalho. É um novo método e temos que assimilar o mais rápido possível porque no futebol não tem muito tempo”, arrematou ele.