Depois da derrota, as justificativas. Os jogadores do Atlético sabem exatamente quais foram os pecados do time, que perdeu por 2×1 para a Ponte Preta na quarta-feira (15), em Campinas. O maior deles, por unanimidade, foi a falta de objetividade na conclusão das boas oportunidades de gols criadas. Logo aos quatro minutos de jogo, Ribamar carimbou o travessão, na primeira de muitas chances agudas de gol que não foram convertidas.
“Faltou caprichar um pouco mais. Controlamos o jogo no primeiro tempo, mas não matamos e eles fizeram. Está faltando caprichar mais na frente”, resumiu o meia Pablo.
De fato, as estatísticas do primeiro tempo confirmaram que o Rubro-Negro teve mais posse de bola e criou mais. No entanto, a Ponte foi mais precisa no momento de mandar a bola para o fundo da rede, o que acabou sendo decisivo para o placar final. “Foi o jogo da vida deles, mas também temos nossos objetivos. Foi um jogo complicado”, concluiu Pablo.
O zagueiro Thiago Heleno endossou o discurso do companheiro e reforçou a dificuldade de sair atrás no marcador e ainda ter que lutar contra o desgaste provocado pelo calor que fez em Campinas.
“Apesar das dificuldades, corremos e criamos boas jogadas, mas a bola não entrou. Não podemos perder tantas oportunidades”, emendou.
Para Paulo André, as falhas também estiveram presentes no toque de bola. “Tivemos muitos erros de passe no meio, o que proporcionou muitos contra-ataques”, disse o defensor. De fato, o contragolpe foi uma boa arma da Macaca, que deixou o jogo bem movimentado e com alguns momentos de emoção.
Confira a classificação completa do Brasileirão
No próximo desafio, contra o Vasco da Gama, o Furacão tem a vantagem de jogar em Curitiba, ao lado da torcida. Para a partida na Arena, o técnico Fabiano Soares deve ter a volta do lateral-direito Jonathan, cuja ausência foi sentida pelo time no setor.