Artilheiro do Atlético no Campeonato Brasileiro com quatro gols, ao lado de Sidcley e Ribamar, e líder de assistências do time na competição, com cinco, Guilherme virou um dos principais jogadores do Furacão nesta briga por uma vaga na Libertadores.
- Sem Thiago Heleno e Nikão, Fabiano Soares faz mistério na escalação
- Com chances de G9, Furacão precisa aproveitar momento pra arrancada
- Atlético ignora Arena da Baixada e recorde do Paraná Clube
Com participação direta em nove dos 37 gols do Rubro-Negro no Brasileirão, o atleta é o primeiro da equipe neste quesito. Isso em 17 partidas. Ou seja, praticamente a cada dois jogos, Guilherme marca ou dá passe para um gol. Números que, para ele, não são o mais importante.
“Eu tenho uma cobrança ilimitada a cada jogo. Mesmo com vitória, eu estou analisando meu desempenho e esta análise não é avaliada só em gol ou assistência, mas na proposta da equipe, acertos de passes, na ajuda que posso fazer na marcação, posicionamento, uma visão mais ampla. Já teve jogos onde fiz gol, mas não saí satisfeito com a minha atuação”, revelou um exigente Guilherme.
Aos 29 anos, o meia vem recuperando o bom futebol. Revelado pelo Cruzeiro, chegou a ser considerado, no início da carreira, em 2007, uma das maiores promessas do futebol mundial. Depois, rodou por Dínamo Kiev, da Ucrânia, CSKA, da Rússia, Atlético-MG, Antalyaspor, da Turquia, e Corinthians, antes de chegar ao Atlético, para a disputa do Brasileirão. Começou bem, mas logo na terceira rodada sofreu uma fratura na coluna, que o tirou de quase todo um turno do torneio.
Com a chegada de Fabiano Soares, ele rapidamente se firmou na equipe e só saiu por questão de suspensão. Além disso, nos últimos 14 jogos que esteve em campo, em 13 deles atuou os 90 minutos, sendo substituído apenas na derrota por 2×0 para o Atlético-MG, quando deixou o campo aos 19 do segundo tempo.
Confira a classificação completa do Brasileirão
Agora, ele reencontra o time que o colocou no futebol. Por isso, melhor do que ninguém sabe o clima que o Furacão encontrará contra o Cruzeiro, neste domingo (5), às 17h, no Mineirão, e quer a equipe seguindo a mesma linha de trabalho.
“Não existe uma receita para enfrentá-los. Devemos manter a nossa forma de trabalho. Em um campeonato tão difícil, não podemos prever situações. Temos que manter o nosso jogo, o que temos de melhor e explorar nossas características. Mas ter atenção redobrada nestes tipos de jogos”, completou Guilherme.