Tchau grama!

Gramado da Arena da Baixada começa a ser trocado

O gramado da Arena da Baixada começa a ser trocado hoje por um de grama sintética. A obra está prevista para durar dois meses. No dia 15 de fevereiro já está agendada uma visita da Fifa para realizar os testes de certificação.

Com o aval da entidade, o Furacão poderá mandar suas partidas com o piso novo. A provável estreia deve ser no jogo contra o Criciúma, dia 17, pela Copa Sul-Minas-Rio.

A equipe responsável pela execução da obra está confiante no cumprimento do prazo por causa do teto retrátil, que livra a obra da interrupção por chuvas. “É algo que facilita muito o nosso trabalho”, diz Luiz Botas, diretor do GV Group, responsável pela instalação.

O Atlético preferiu não revelar o custo total da mudança de piso. Especula-se que o preço atinja R$ 1,5 milhão, que poderia ser pago em 12 vezes. A empresa também não confirma o valor.

O primeiro passo é retirar o gramado natural, plantado para a Copa do Mundo de 2014. Máquinas de escavação farão a preparação do local para a colocação da “caixa” em que será implementada a grama sintética.

“O torcedor vai começar a notar o verde do gramado no final de janeiro”, prevê Botas. A obra envolverá frentes de trabalho reduzidas. No máximo dez pessoas participarão ao mesmo tempo da tarefa durante as diversas fases até a conclusão.

Além de operários brasileiros, a instalação contará com mão-de-obra portuguesa. Técnicos e engenheiros virão do país europeu para realizar as partes técnicas do processo, além de orientar sobre a manutenção da grama.

Durabilidade

De acordo com Botas, o gramado sintético tem vida útil de seis anos, pelo menos: “Garantimos a certificação da Fifa pelos seis anos. Mas temos gramados que já estão indo para sete anos sem problema algum”.

O Atlético será o primeiro clube da Série A a utilizar a grama sintética.

O clube estuda ainda a instalação de outro campo sintético no CT do Caju, para que os atletas possam treinar no Umbará. Enquanto isso não ocorrer, os jogadores terão de fazer a preparação também no Joaquim Américo.

Segundo Mário Celso Petraglia, agora presidente do Conselho Deliberativo, o campo do CT será viabilizado pela venda do sistema de iluminação artificial de grama, que foi comprado para a Copa, ao custo de 1 milhão de euros.

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