Vice-artilheiro do Brasil no ano passado, quando marcou 24 gols, o atacante Grafite chegou ainda mais ambicioso ao Atlético. E não é para menos. Pelo Santa Cruz, que acabou rebaixado em 2016, o centroavante se destacou e, pelo Furacão, com jogadores de mais qualidade ao seu lado, o novo camisa 23 não quis falar qual a sua meta de gols na temporada, mas deixou escapar que quer atingir a marca superior à do ano passado.
“Não divulgo para não criar expectativa. No ano passado faltaram alguns gols, mas eu quero fazer o máximo de gols possíveis. São quatro campeonatos e dá para fazer um número razoável de gols. Espero dividir a responsabilidade com o Carlos (Alberto), com o Luis (Henrique), que não fique só comigo. Sei do meu potencial, do peso que tem meu nome e lógico que o torcedor vai esperar muitos gols”, declarou o novo candidato a goleador atleticano.
Em 2016, Grafite estipulou a meta de 30 gols durante a temporada, mas acabou marcando 24 e terminou como vice-artilheiro do Brasil, somente com um tento atrás de Robinho, do Atlético-MG.
“O número no ano passado que eu estipulei era de 30 gols. Faltaram seis. Vamos ver se esse ano eu consigo alguns a mais para ajudar a equipe. Afinal, me contrataram para isso”, acrescentou ele.
Na disputa do Campeonato Brasileiro, Grafite, fez uma aposta na premiação do Campeonato Pernambucano e prometeu marcar 15 gols, mas acabou fazendo 13. Por isso, o camisa 23 rubro-negro precisou usar uma peruca colorida para participar de uma reportagem de uma emissora de televisão.
A certeza maior é de que o futebol paranaense terá dois grandes artilheiros na temporada. Se Grafite foi o vice-artilheiro, o atacante Kléber, do Coritiba, grande rival do Furacão, marcou 23 e também encabeçou a lista dos principais goleadores do território nacional. Certamente os clássicos Atletiba desta temporada terão, além de gols, disputas pessoais entre os dois artilheiros.