Nas mãos do Foz

Futuro do Atlético no Paranaense está nas mãos do Foz

Para se classificar para a próxima fase do Campeonato Paranaense o Atlético precisa vencer o Londrina, domingo, às 16h, no estádio do Café, e torcer por um tropeço do Cascavel contra o Foz do Iguaçu.

Depender do resultado do time da Fronteira, logo depois do desgaste político entre os clubes por causa da eleição da Federação Paranaense de Futebol, deixa a torcida rubro-negra apreensiva.

Mas essa desconfiança é o que o presidente do clube, Arif Osman, pretende que o time enterre, dando a resposta dentro de campo. E tem o apoio do goleiro Edson Bastos, um dos líderes do grupo. “O mando do jogo é nosso e o respeito ao torcedor deve prevalecer. Quando ele vai ao estádio, paga o ingresso e quer ver um bom jogo, um espetáculo. Não uma sacanagem qualquer”, garante Bastos.

Para o goleiro, o Foz tem obrigação de ir a campo com força máxima, independentemente da situação de qualquer outro rival, seja o Atlético ou o Rio Branco (que também sonha com a vaga que hoje pertence ao Cascavel).

“A situação do Atlético não tem importância para nós. Fizemos o nosso dever; eles não. Não adianta jogar para nós uma responsabilidade que não é nossa. Tivemos o mesmo número de jogos. A diferença é que fomos competentes”, provoca o goleiro.

Embora admita que em caso de tropeço todo mundo vai duvidar da postura do Foz, o presidente do clube conta com a vitória para terminar a primeira fase o mais alto possível na tabela.

Como o time almeja uma das vagas na Série D e na Copa do Brasil, quanto mais pontos somar, mais próximo o clube está de sua meta. Nem por isso, Osman deixa de cutucar o antigo parceiro. “Não vai ser moleza. Vamos jogar para ganhar e buscar os três pontos. A nação atleticana não merece pagar o pato do presidente que tem”, disse Osman. “É um clássico da região. O futebol do Oeste está muito valorizado. Mas o torcedor pode ficar tranquilo, pois o Cascavel é nosso freguês e vencemos as últimas quatro partidas.”

Ele lamentou a postura adotada por Mário Celso Petraglia, presidente do Atlético, durante as eleições da FPF. “Lembro da frase que ele disse logo depois de mandar seus jogadores voltarem. ‘Meu amigo é meu amigo. Meu inimigo é meu inimigo’”, lembrou.

Ao não conseguir o apoio do Foz do Iguaçu para o candidato à oposição da FPF, Ricardo Gomyde, Petraglia interrompeu abruptamente o empréstimo de cinco jogadores do Atlético ao time da fronteira, dando início ao clima hostil entre os dois lados.

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