Crise!

Furacão vive momento crítico dentro e fora de campo

O atual momento do Atlético na temporada está longe de ser tranquilo. Vindo de quatro derrotas consecutivas (três pelo Campeonato Brasileio e uma na Copa do Brasil), o Furacão, além de ver seu rendimento em campo cair drasticamente, tanto que neste período caiu do quinto para o nono lugar na classificação, agora também sofre com uma crise fora das quatro linhas, envolvendo diretoria e torcida.

A sequência de resultados negativos, aliada à decisão dos dirigentes, mais especificamente do presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, de liberar o meia Vinícius e o atacante Walter, que foram para Náutico e Goiás, respectivamente, revoltou os torcedores, que contra o Grêmio, na última quarta-feira (24), na Arena, protestaram muito, cobrando o time, xingando a diretoria e arrancando faixas do clube que pediam para a torcida se associar.

Desde que a atual diretoria tomou posse do Rubro-Negro, em dezembro do ano passado, o discurso é de que o time só ficará fortalecido se fossem alcançados os 40 mil sócios e aumentar o caixa do clube, que poderia investir em melhores contratações. Com as saídas de dois dos principais nomes do elenco, por decisão da diretoria, a situação foi justamente o contrário e a equipe acabou ficando enfraquecida. Até aqui, a única peça de reposição que chegou foi o atacante Luan, que estava no Palmeiras e quatro dias depois de desembarcar em Curitiba já foi escalado como titular.

Situações que foram irritando os torcedores que, há tempos, estão em atrito com a diretoria. Antes era apenas com a organizada Os Fanáticos, que foi proibida de entrar com adereços na Arena. Agora, outra parte da torcida comprou a briga e a cobrança no estádio na quarta-feira foi quase que geral.

Em meio àquele que poderia ser um dos melhores anos do Atlético, que voltou a ser campeão depois de sete temporadas, as atitudes dos dirigentes não foram bem aceitas e provocou problemas tanto no time, uma vez que o técnico Paulo Autuori vem tendo cada vez mais dificuldades para definir a escalação, quanto fora dele.

Um dos mais experientes do grupo, o zagueiro Paulo André deu razão aos protestos, mas pediu paciência em um momento de reformulação. ‘A torcida protesta com razão. Foi um primeiro tempo muito ruim, depois melhoramos. Tem que ter paciência, é momento de trabalhar com mais qualidade, houve muitas trocas no elenco‘, disse ele, logo após a derrota para o Grêmio.

Dívida de gratidão! Leia mais sobre o Atlético na coluna do Mafuz!

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