Batalha de Bogotá

Furacão tem que ter inteligência contra o Millonarios, diz o lateral Jonathan

Para o lateral rubro-negro, a altitude de Bogotá faz diferença, mas não tanto. Foto: Antonio More

O técnico do Atlético, Paulo Autuori, tinha em mãos uns daqueles problemas que todo o treinador gostaria de ter para a partida de volta desta “superquarta” (8) entre o Furacão e o Millonarios, às 21h45, no El Campín, em Bogotá, capital da Colômbia. O jogo terá transmissão da RPC.

No jogo que vale a classificação à próxima fase da Copa Libertadores, Jonathan e Léo eram duas opções de peso para a vaga na lateral-direita do Furacão. O primeiro, mais experiente, foi o titular no primeiro compromisso e teve um bom desempenho.

O último jogou bem contra o PSTC ao lado de Nikão, no empate em 2×2 contra o PSTC pelo Estadual, quando o Rubro-Negro jogou com o time B. E, vale lembrar, foi o titular da equipe no Brasileirão.

Na disputa pela posição, no entanto, acabou pesando a larga experiência de Jonathan em Libertadores. Contratado pelo Furacão no início da temporada, com o jogo da estreia, ele chegou à marca de 40 partidas pela competição internacional. “É uma marca importante para mim, que dá uma bagagem, uma certa experiência”, diz. Pelo torneio, ele foi campeão uma vez, pelo Santos.

Com tantos jogos disputados, dá para dizer que o lateral do Furacão conhece bem os efeitos da altitude que os jogadores encontram em Bogotá. Na capital colombiana, são 2.640 metros acima do nível do mar, bem menos se comparada ao panorama que o jogador encarou ao jogar contra o Real Potosí, da Bolívia.

“É bem mais tranquilo do que quando atuei a quase 4 mil metros de altitude. Nestas condições, percebemos que os adversários arriscam mais chutes de fora da área e também dá para sentir uma diferença na velocidade do jogo”, diz.

Vantagem

Após vencer por 1×0 o jogo de ida, na Arena, o Furacão pode até empatar para seguir na competição. Derrota por um gol de diferença, com gol marcado, também classifica o Atlético desde que não seja 1×0, o que leva a disputa para os pênaltis. Quem vencer encara o classificado entre Universitario, do Peru e Deportivo Capiatá, do Paraguai.

Com a vantagem nas mãos, Jonathan dá a receita para o sucesso para o Furacao levar a melhor em cima do adversário e da altitude. “Temos que procurar controlar a bola e correr no momento certo. Eles já estão acostumados. Então, precisamos ser inteligentes”, conclui Jonathan.

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