A folga acabou no Atlético e o que todos querem saber é se o técnico Fernando Diniz permanecerá no comando do time para a sequência da temporada. Pelo menos até domingo (24) a resposta era sim. Nesta segunda-feira (25), no entanto, tudo mudou. Logo pela manhã, o treinador foi demitido e o grupo voltou às atividades sem o professor.

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ATUALIZAÇÃO: FERNANDO DINIZ NÃO É MAIS TÉCNICO DO ATLÉTICO!

O elenco se reapresentou no CT do Caju depois de um curto período de férias por conta do recesso da Copa do Mundo, e o trabalho deverá ser pesado daqui pra frente, já que os números não estão nada favoráveis para o Furacão. O time é o vice-lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas nove pontos em doze jogos. Além disso, tem somente uma vitória nos últimos 14 jogos disputados, levando em conta outras competições. E todos esses resultados negativos estão sendo creditados na conta de Diniz. O centro das atenções no Rubro-Negro, neste momento, é ele.

Com 21 partidas à frente do Furacão, o treinador soma 5 vitórias, 7 empates e 9 derrotas. Contestado pelo estilo de jogo que impõe, pelo esquema tático e pelas improvisações de jogadores fora de suas posições de origem, qualquer passo dado pelo treinador daqui para frente poderá ser posto em xeque. Por isso, não se sabe até quando ele ­ que também acumula o cargo de diretor técnico de futebol ­ conseguirá se manter no clube.

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Representantes do Conselho Deliberativo e alguns dirigentes já deixaram claro que querem Diniz longe do Atlético, mas a palavra final dentro do Atlético é de Mário Celso Petraglia, que, ao que tudo indica, ainda não quer ceder aos pedidos. Em diversas entrevistas, o presidente do Conselho Deliberativo bancou a permanência de Diniz, mesmo que o pior viesse a acontecer, como, por exemplo, um possível rebaixamento à Série B do Brasileirão.

Com mais alguns dias extras de treino para esfriar os ânimos, o Furacão volta a campo no dia 16 de julho, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O Rubro-Negro enfrenta o Cruzeiro, às 20h, no Mineirão, em Belo Horizonte-MG e precisa reverter o placar de 2×1 do jogo de ida.

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Caso realmente permaneça no Rubro-Negro após esse período de treinos e no retorno do time aos gramados, Diniz terá que lutar contra tudo e todos para reverter a situação crítica. Além de não ser a preferência entre torcedores e conselheiros, há indícios que dentro do grupo o comandante já não seja unanimidade.

Confira a tabela e a classificação do Brasileirão!

Se no início da temporada o Atlético era a sensação daquele momento, agora é motivo de crítica pela teimosia em manter uma filosofia que não vem funcionando. Para que as coisas voltem a fluir no Furacão, é certo que alguém precisará ceder. Esta é uma possibilidades difícil de ser imaginada, mas necessária: Petraglia pode voltar atrás e abrir mão de um técnico fora do padrão e de uma possível vanguarda na gestão do futebol ­ que não demite técnico por conta de maus resultados ­ ou Diniz terá que começar a pensar em seu trabalho de forma um pouco mais tradicional. O “diferentão” pode não ser o caminho para o Atlético na atualidade, seja pelo elenco ou mesmo pela questão cultural do futebol brasileiro.