Com um investimento maior no futebol e prestes a disputar a Libertadores, o Atlético foi seletivo na busca por reforços e vai apostar mais uma vez na mescla de juventude e experiência para conseguir chegar à fase de grupos da competição internacional. Apresentados oficialmente à imprensa na tarde desta segunda (16), no CT do Caju, o lateral-direito Jonathan e o meia Felipe Gedoz, apesar de apresentarem histórias muito diferentes ao longo das suas carreiras, terão em comum a grande chance de voltar a brilhar vestindo a camisa do Furacão em 2017 na principal competição de clubes das Américas.
Aos 30 anos, Jonathan disputará sua quinta Libertadores. O jogador, que chega ao Atlético para disputar a posição com Léo, teve um ano ruim pelo Fluminense no ano passado. Com a chance de jogar novamente a competição internacional, o novo camisa 2 do Furacão garantiu que, apesar do seu histórico de lesões, está bem fisicamente para ajudar o time de Paulo Autuori a chegar na fase de grupos do torneio.
“Não tive problemas de lesões no Fluminense. Foram outros problemas, internos, que não vem ao caso eu falar agora. Fiquei rotulado por essas questões de lesões por causa do passado, mas hoje estou muito bem fisicamente e apto para fazer qualquer tipo de treinamento. O Atlético acertou em todas as contratações que fez. Isso faz com que todas as pessoas comecem a ver o Atlético de outra maneira. Comecem a perceber que o Atlético entra só para disputar, para ficar em oitavo, décimo, mas sim para brigar em cima e ficou claro isso no ano passado”, apontou Jonathan.
Felipe Gedoz, aos 23 anos, terá sua primeira chance no futebol profissional dentro do cenário nacional. Conhecido no Brasil por sua boa passagem pelo Defensor do Uruguai, em 2014, na disputa da Libertadores da América daquele ano, o novo camisa 10 do Furacão terá a chance, no Furacão, de finalmente despontar no Brasil.
“Foram sete anos fora. Nunca tive essa possibilidade de jogar no futebol brasileiro profissionalmente, somente na base. Mas pelo que posso ver, pelo que eu acompanho do Campeonato Brasileiro, não terei dificuldade de adaptação, até porque o futebol brasileiro está no mesmo nível do europeu. Então, com experiências no Uruguai e na Bélgica, acho que não ter essa dificuldade”, explicou Gedoz.
Com a camisa do Atlético, o novo armador rubro-negro espera repetir a boa Libertadores da América realizada em 2014. Felipe elogiou o elenco que foi montado, as contratações feitas, mas sobretudo a base que foi mantida pela diretoria atleticana para a temporada de 2017. “Foram duas Libertadores que disputei. Em 2014 tive a felicidade de mostrar meu futebol, infelizmente não foi no Brasil e sim no Uruguai. Nos jogos contra o Cruzeiro, por ter feito gol, muita gente me reconhece aqui no Brasil. Temos que pensar no momento e nosso time está muito bem estruturado. Manteve praticamente a base do ano passado, contratou excelentes jogadores e acredito que com essa solidez da equipe no ano passado e com a gente chegando agora, com todos entrosados, acho que o Atlético pode conseguir coisas maravilhosas neste ano”, concluiu o camisa 10 atleticano.