Após a derrota do Atlético por 2×1 para o São Paulo, no último sábado (14), no Pacaembu, mais do que o resultado em si, as mudanças no time titular foram o principal assunto da entrevista do técnico Fabiano Soares.
Além das ausências do lateral-esquerdo Fabrício e do volante Lucho González, que estavam suspensos, o treinador tirou do time também os meias Nikão e Felipe Gedoz e o atacante Ribamar, que ficaram no banco. Em seus lugares, foram escalados Sidcley, Douglas Coutinho e Pablo. Os três sacados só entraram no segundo tempo.
Os dois meias foram a campo no intervalo e participaram diretamente do gol atleticano, enquanto Ribamar só foi chamado após o tricolor paulista virar o placar. Questionado sobre a decisão, Fabiano Soares foi enfático.
“Eles estavam no campo e a equipe perdeu. Eles não entraram por algum motivo. Mas os dois jogaram na segunda parte e a equipe perdeu. Apenas isso. Todos nós perdemos. Eu coloquei, então é decisão minha e não me escondo. Lá dentro a gente sabe o que passou, mas a decisão é minha”, disparou ele.
Quando perguntado a respeito da oscilação de Felipe Gedoz entre titulares e reservas, com números favoráveis quando está em campo, o treinador fez questão de ressaltar que o camisa 10 do Rubro-Negro é apenas uma peça de todo o elenco e que não é fundamental para o time.
“O Gedoz não é importante, mas sim o Atlético e a equipe. O Gedoz é mais um do plantel. Metemos cinco e o Gedoz não jogou, metemos quatro e o Gedoz não jogou, hoje ele jogou e nós perdemos. O Gedoz é um grande jogador, mas é a equipe e não posso ficar explicando, o Gedoz não merece isso”, disse o técnico, visivelmente incomodado com as perguntas.
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Em entrevista coletiva, Felipe Gedoz minimizou o fato de ter voltado ao banco de reservas e disse que todos os jogadores do elenco têm condições de serem titulares, respeitando a decisão de Fabiano Soares.
“Quem está nesse elenco tem que estar preparado para tudo. Todos os atletas estão aptos a jogar e se ele optou por eu estar no banco, o Nikão, foi uma opinião dele e nós não podemos protestar nada porque ele é o treinador. Temos que ser um grupo e não podemos pensar apenas no individual. Futebol é coletivamente e é normal sair no banco ou como titular. Quem pensa individualmente não chega a lugar nenhum”, afirmou.