Desde que o técnico Paulo Autuori chegou ao Atlético, em março, um jogador em especial ganhou moral, confiança e se firmou entre os titulares. Homem de confiança do treinador, com quem trabalhou no Cerezo Osaka, do Japão, no ano passado, o meia-atacante Pablo virou uma peça importante na escalação e, enfim, ganhou espaço no clube.

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Revelado pelo Furacão em 2011, Pablo pouco tinha sido aproveitado na equipe. Foi emprestado para Figueirense, Real Madrid B e para o Cerezo. Voltou este ano e até teve oportunidade de sair, mas optou por mostrar que tinha valor para jogar no Rubro-Negro.

“Quando eu saí do clube, eu sempre pensei na minha volta e trabalhei para isso. Quando eu pensava em voltar, tinha que ser em um momento que seria muito bom, não só para mim, mas para o clube, para alcançarmos objetivos grandes. Acompanhei de fora e vi como o clube trabalhou e conquistou coisas. Em dezembro eu falei que ia ficar, em janeiro surgiram várias opções, mas preferi permanecer”, destacou.

Neste ano, Pablo disputou 29 partidas e marcou cinco gols, todos sob o comando de Autuori. Porém, já jogou em várias funções, como armador central, atacante pelos lados e até centroavante. Um polivalente que aceitou as novas características para se firmar no Atlético e conquistar respeito.

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“Eu tento fazer na função que eu jogo o meu melhor. Onde o Paulo me colocar, quero sempre fazer o meu melhor para este clube, que foi quem me formou e é uma honra vestir a camisa do Atlético. Já passei por muita coisa e vejo que nossa equipe conta com meninos novos que querem muito. Temos tudo para dar um salto”, completou ele. (RB)