O ex-meia do Atlético, Luciano Cabral, foi condenado a nove anos de prisão na Argentina. O jogador, que defendeu o Furacão em 2016, teve sua sentença definida no julgamento desta segunda-feira (4), por conta da participação em um assassinato, no dia 1º de janeiro de 2017.
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Desde então, Cabral foi preso, juntamente com seu pai, José Mono Cabral, pai do jogador, e Axel Olguin, que também participaram do crime e foram condenados. Mono Cabral pegou uma pena de 16 anos, enquanto Olguin ficará detido por oito anos.
Todo o problema aconteceu em General Alvear, interior da Argentina, quando Luciano Cabral passava as festividades de final de ano com seus familiares. Até que no dia 2 de janeiro de 2017, o corpo de Joan Villegas foi encontrado com um afundamento no crânio.
De acordo com a família da vítima, o problema se deu por conta de drogas. O pai do jogador queria vender entorpecentes na região, mas Villegas não permitiu, o que gerou o assassinato. Tudo começou com uma briga entre as duas partes, mas Villegas acabou morrendo após levar uma pedrada na cabeça.
Argentino de nascimento, mas naturalizado chileno, o meia acumula convocações para as seleções de base do Chile. Na Baixada, entretanto, enfrentou dificuldades com lesões e teve poucas oportunidades. Ao todo, atuou em seis partidas no Brasileirão, sem marcar nenhum gol.