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Empate com o Bahia é visto como positivo pelo Atlético

Thiago Carleto lamentou empate, mas ressaltou postura de luta do Furacão na Fonte Nova. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

A atuação do Atlético no empate em 0x0 com o Bahia, domingo (29), na Fonte Nova, ficou muito abaixo daquilo que era esperado. E os próprios jogadores admitiram isso. Muito por conta das falhas apresentadas em campo e que fizeram o ponto conquistado em Salvador ser visto como um bom resultado.

“Melhoramos um pouco no segundo tempo, mas criamos poucas oportunidades. Faltou velocidade e deixamos de jogar em profundidade. Coisas que vamos melhorando aos poucos, mas somar um ponto em Salvador não é de todo ruim. Agora temos dois jogos em casa onde temos que buscar as vitórias”, apontou o zagueiro Paulo André.

O lateral-esquerdo Thiago Carleto também destacou a importância de voltar para casa com um ponto na bagagem, mas destacou que o Furacão tinha condições de conseguir a vitória se tivesse atacado mais os donos da casa.

“A gente sai com um gostinho de que o ponto é bom, mas não era o que queríamos. Viemos para vencer a partida, mas no primeiro tempo faltou agredir um pouco mais. Melhoramos no segundo tempo, perdemos uma chance clara e acho que perdemos dois pontos. Mas pelo trabalho que vem sendo feito a equipe está de parabéns. Lutamos até o fim, fizemos o que o professor pediu, mas é sempre difícil encarar o Bahia aqui”, ressaltou ele, que chegou a acertar o travessão no segundo tempo.

Pensamento semelhante ao do volante Bruno Guimarães, que admitiu que a equipe errou muitos passes e não aproveitou quando teve a chance de marcar e mudar a situação da partida.

“Chegamos a ter oportunidade, mas faltou matar o gol. Acontece, é apenas o décimo jogo da equipe e temos que melhorar muito ainda. Nos precipitamos em muitos passes e acabou ocasionando que sofremos muitos contra-ataques”, destacou.

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Para o técnico Fernando Diniz, o que definiu a partida foram os erros de passes do Rubro-Negro, que permitiam o Bahia puxar os contra-ataques e levar bastante perigo, que, para o treinador, não condiz com o que, de fato foi o duelo.

“O Bahia tem uma característica de terminar rápido a jogada, diferente do nosso jogo. Não tiveram muita construção deles, mas favorecemos o jeito deles quando erramos no início da jogada deles. Poderíamos ter jogado melhor. Mas propomos o jogo o tempo todo, tivemos oportunidades e o resultado acabou sendo justo”, afirmou o comandante atleticano.

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