O Atlético voltou a vetar o contato dos atletas com a imprensa. Depois da vitória contra o Joinville, na Arena Joinville, diversos jogadores negaram entrevistas ainda no gramado. A coletiva do técnico Milton Mendes foi aberta apenas para os detentores dos direitos de transmissão – tal como na semana anterior, na vitória sobre o Atlético-MG na Arena. Os únicos que driblaram a “Lei da Mordaça” foram os zagueiros Gustavo e Kadu.
Douglas Coutinho e Hernani, entre outros, limitaram-se a dizer “não posso” ao sofrerem abordagem dos jornalistas antes de deixar o gramado.
Em 2013, o clube já havia proibido jogadores e comissão técnica de conceder entrevistas, inclusive as tradicionais coletivas pós-jogo. Apenas os veículos de comunicação do próprio Atlético tinham permissão para conversar com a equipe. A medida, questionada pela própria torcida, é manobra recorrente no Furacão.
O episódio de sábado marca mais um capítulo da conturbada relação entre o clube e a imprensa. Nos últimos meses do ano passado, o Atlético ensaiou uma reaproximação. Na ocasião, as rádios foram liberadas para acompanhar as entrevistas depois dos jogos. Apesar disso, os treinos do Furacão continuam abertos apenas para os detentores de direitos de transmissão.
Irritação
Durante o anúncio de novo patrocinador, o presidente atleticano Mário Celso Petraglia se irritou ao ser questionado sobre a aproximação do clube com José Maria Marin, ex-presidente da CBF, preso no escândalo de corrupção da FIFA na Suíça.