Com uma rodada de antecedência, o Atlético garantiu sua vaga para a semifinal da Taça Caio Júnior. Apesar do empate em 0x0 com o Londrina, na noite de domingo (18), na Arena da Baixada, o time foi intenso em campo e continua sem saber o que é perder no tempo regulamentar. Com o resultado, o Furacão só sai da ponta da tabela caso leve uma goleada de pelo menos quatro gols de diferença do Toledo, seu próximo adversário. O duelo entre as duas equipes acontece na próxima quarta-feira (21), às 21h45 no Oeste do Estado.
No confronto contra o Tubarão, o Rubro-Negro entrou determinado a buscar a vitória, criando boas jogadas, distribuindo muito a bola, mas parou nas defesas do goleiro Alan. O arqueiro, fundamental para o Tubarão na partida, teve a oportunidade de entrar somente porque o titular César, minutos antes de a bola rolar, sentiu o joelho durante o aquecimento.
E o placar zerado não refletiu o que foi visto em campo. Os dois times tiveram boas chances de marcar, com jogadas perigosas. Dos dois lados, a bola encontrou o travessão e, por muito pouco, não entrou para o fundo das redes ainda no primeiro tempo. Pelo Londrina, Roberto cobrou escanteio e Lorenzi, cabeceou na trave. Trave que, dois minutos mais tarde, foi algoz do Atlético, segurando cabeçada de Zé Ivaldo.
Se de um lado o goleiro do Alviceleste se destacou com boas defesas, no outro o arqueiro rubro-negro Caio também apareceu, mas de uma outra maneira. Apesar de o comando do time no Paranaense ser de Tiago Nunes, Fernando Diniz, comandante do grupo principal, impõe seus conceitos de jogo para todo o elenco. Por diversas vezes Caio foi solicitado para dar sequência às jogadas com os pés. O recuo era recorrente e o goleiro, com tranquilidade, voltava a bola aos jogadores do seu time. Nunes, que ficou satisfeito com o que viu, falou que essa era uma estratégia para tentar abrir a marcação do Londrina.
Confira a classificação completa do Paranaense
“Estou feliz com a atuação da equipe, tivemos um volume de jogo alto, fizemos uma partida consistente. A proposta do adversário era marcar em bloco e conseguimos de maneira inteligente sair da marcação. Conseguimos isso também com a participação do goleiro e, assim, saímos da marcação do último terço várias vezes”, comentou o técnico, que enalteceu o volume de jogo criado pelo Furacão.
“Finalizamos 15 vezes, tivemos um grande volume de jogo, com 65% de posse de bola. A gente fez uma partida equilibrada, faltou tranquilidade na finalização”, analisou.
