O técnico Tiago Nunes fez seu primeiro jogo no comando do time profissional do Atlético no último sábado (20), na vitória por 2×1 sobre o Maringá. E sua estreia foi com o pé direito. O único da capital a largar no Campeonato Paranaense com vitória, o Rubro-Negro mostrou que vai dar trabalho para os adversários.
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“Fiquei muito feliz pela atuação da equipe. Naturalmente, por se tratar de uma estreia, alguns atletas oscilaram durante o jogo e nada mais comum. Alguns atletas jovens, alguns mais experientes, mas foi um bom teste de fogo”, ressaltou.
No Furacão desde abril de 2017, quando foi chamado para comandar a categoria sub-19, Tiago Nunes tem em seu currículo passagem por quase 20 times – todos na categoria principal -, com destaque para o Veranópolis-RS, que teve em 2017 a defesa menos vazada no primeiro turno do Campeonato Gaúcho e foi eliminado da competição somente nas quartas de final pelo o Grêmio. O gaúcho de 37 anos é de Santa Maria e é graduado em Educação Física. Agora, tem a oportunidade de pela primeira vez comandar um time da Série A, mesmo que o time alternativo.
“Quero aproveitar o momento e fazer um agradecimento especial à direção do clube. Às pessoas que estão e às que já passaram pelo clube pela oportunidade. Quero agradecer pelo momento que o clube está vivendo em relação à formação dessa equipe e à crença e confiança no meu nome para dirigir esse trabalho”, falou ele.
Com um trabalho totalmente interligado ao de Fernando Diniz, que comanda a equipe principal do Furacão, Nunes destacou que as conversas com coordenador estão bem alinhadas.
“Até o momento não teve barreira alguma (com Diniz). Sou sempre convidado a acompanhar os treinamentos com ele. Trocamos ideias sobre a maneira de jogar. É importante reiterar que ele me deu autonomia total sobre as escalações e também em relação a maneira de jogar. Ele foi enfático e acredita que o trabalho flui quando deixa a criatividade do treinador aflorar”, detalhou.
Sobre ter um time composto em sua maioria por atletas jovens, o treinador garantiu que os garotos do Atlético não vão se intimidar ao longo da competição.
“É um grupo jovem, mas é um grupo bem jogado, que teve outras experiências, como os meninos que foram emprestados no segundo semestre, como João Pedro, Yago, Giovanny e outros atletas que jogaram no próprio Atlético em situações adversas, como o Zé Ivaldo, que esteve na Libertadores e jogou improvisado na lateral-direita”, explicou o técnico, acrescentando que os jogadores mais velhos vão auxiliar os mais novos a não sentirem a pressão.
“A presença de jogadores mais experientes como Ederson, Léo, Deivid, Pierre e Emerson, traz para os mais novos tranquilidade, conselhos e conversas que acontecem entre eles. Tudo isso vai ajudá-los para que possam atuar com naturalidade”, finalizou.
