Uma crise que parece só aumentar. Diante da falta de resultados, atuações ruins, saídas de jogadores e trocas no comando técnico, o Atlético vive um momento turbulento que não era esperado por ninguém no começo do ano.
- Otávio admite que trocas constantes no comando estão interferindo no time
- Kelly revela que escalação contra o Cruzeiro já teve dedo de Fabiano
Assim que 2016 acabou, com a vaga na Libertadores garantida, o clima no Furacão era de otimismo, principalmente com as chegadas de reforços que, na época, eram vistos como bons nomes, mas que não vingaram. O resultado disso foi uma derrota pesada para o Coritiba na final do Campeonato Paranaense, uma campanha ruim no Brasileirão e derrotas que complicaram a sequência do time na Copa do Brasil (4×0 para o Grêmio) e na Libertadores (3×2 para o Santos).
“Sabemos que tínhamos como objetivo no começo do ano ter grandes conquistas. Não tem nada desperdiçado ainda, mas claro que estamos ficando em uma situação cada vez mais difícil. A Libertadores é situação está menos difícil que na Copa do Brasil e no Brasileiro ainda tem muitos jogos e vamos dar a volta por cima”, afirmou o volante Otávio.
Confiança que acaba ficando todas nas mãos do novo treinador do time, Fabiano Soares. O técnico ainda não estreou na função, mas já viu o que o aguarda. Contra o Cruzeiro, na quarta-feira, o treinador acompanhou a partida na Arena da Baixada e viu os protestos e a pressão da torcida, que só irá diminuir à medida que os resultados vierem, o que passa por um acerto nas ideias do novo comandante.
“Todos nós estamos (inconformados). A cobrança é normal quando os resultados acabam não vindo. Campeonato Brasileiro é um jogo seguido do outro, com grande nível de competitividade. Não temos que ficar nos lamentando pelo que tem acontecido e sim nos concentrar no que queremos. É levantar a cabeça, trabalho e nos recuperarmos na tabela”, avaliou o auxiliar-técnico Kelly, que terá, dentro desta nova reformulação do Atlético, a missão de ajudar Fabiano Soares a encaixar as peças.
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“Embora o Fabiano já tenha um grande conhecimento da equipe, o nosso papel é passar o perfil de cada jogador. E dentro disso, municiá-lo de informações para que ele possa, com o tempo, desenvolver o seu trabalho”, completou Kelly.
