Na luta pelo acesso do Náutico para a primeira divisão, o meia Vinícius continua atraindo a atenção em Curitiba. Primeiro por conta de todos os familiares e amigos dele, que nasceu na cidade, e esperam que o jogador atinja seu objetivo com o Timbu. E, surpresa ou não, quem segue de olho é a diretoria do Atlético, porque não está descartado o retorno dele para o ano que vem.
Vinícius foi afastado do elenco principal do Atlético em agosto. A situação dele nunca foi explicada, mas envolveria problemas extracampo e desentendimentos com o presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, e com o técnico Paulo Autuori.
Inclusive a situação do meia teria precipitado também a saída do diretor Paulo Carneiro e de Walter. O cartola porque teria intermediado um encontro – bem-sucedido – para apaziguar os ânimos entre jogador e técnico. E o atacante por ter feito uma defesa pública do companheiro após a derrota do Palmeiras, jogo em que Vinícius fora barrado.
No Timbu, o meio-campista (que é torcedor do Atlético, daqueles de arquibancada) virou um dos responsáveis pela arrancada da equipe, que estava em uma posição intermediária e agora briga com Bahia, Londrina e Avaí pelo acesso.
E o Atlético acompanha com atenção o rendimento dele. “É um jogador que tem contrato, não podemos fechar a porta para ele”, comentou o presidente Luiz Sallim Emed. Ao final do ano, a tendência é que Paulo Autuori e Bruno Pivetti tenham autonomia para avaliar a situação de Vinícius e decidir se ele volta ou não.
Sallim admite que o meia vive boa fase em Pernambuco. “Não podemos desvalorizar o jogador, até por isso escolhemos o Náutico, onde ele já teve uma boa passagem, para jogar”, afirmou o presidente rubro-negro.
E, por isso, ele confirmou que haverá uma análise da importância ou não de Vinícius voltar ao Furacão. “O que temos de fazer é o seguinte: tudo que for bom para o clube temos de considerar. Para alguém que vai ajudar o time, temos de dar oportunidade. Mas hoje não podemos antecipar o que vai acontecer”, finalizou o dirigente.
