Revoltado

Eduardo Baptista ressalta luta dos jogadores, mas reclama da falta de critério da arbitragem

Eduardo Baptista questionou a falta de fair play no Maracanã e lembrou que o Furacão vem de sequência de jogos complicados. Foto: Rafael Ribeiro/Estadão Conteúdo

Um ponto que não pode ser reclamado. O empate em 1×1 com o Fluminense, na noite de terça-feira (6), no Maracanã, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro não fez o Atlético sair da zona de rebaixamento, mas fez o time pontuar pela primeira vez fora de casa na competição. Situação que foi comemorada pelo técnico Eduardo Baptista. Não pelo resultado em si, mas pelo fato de o Furacão ter se superado, principalmente na questão física.

“Primeiro enaltecer a luta dos atletas. Nós fizemos nosso quarto jogo em dez dias, então é meio que desumano cobrar alguma coisa de qualidade, intensidade dos jogadores. Mas eles mostraram, principalmente no segundo tempo, uma luta, quando ficamos com um a menos e foi até o final. No primeiro tempo fizemos 1×0, estivemos bem, tivemos o controle, mas deixamos de jogar um pouco.

Preferimos dar a bola para o adversário ao invés de jogar. As alterações no segundo tempo foram para dar uma dinâmica ao time, mas com a saída do Wanderson as coisas ficaram complicadas, precisamos nos acertar ali e a garra e a luta dos atletas foram até o final. Com um pouco mais de tranquilidade e menos cansaço poderíamos ter saído com a vitória”, analisou o treinador.

A saída de Wanderson, inclusive, foi muito questionada pelo comandante do Rubro-Negro, que acredita que faltou critério para a arbitragem, que acabou punindo o time atleticano ao dar apenas cartão amarelo para Renato na jogada, quando ele acertou um chute no rosto do zagueiro ao tentar uma bicicleta dentro da área.

“Está tudo bem com ele (Wanderson). Foi um lance pesado, onde nós sofremos a falta e somos punidos pela arbitragem. Ele visou a bola, mas se você ver o lance é um nocaute de UFC. Já não tínhamos mais alteração, sofremos a falta e ainda ficamos com um a menos nos últimos 15 minutos. Falta um pouco de critério e fair-play pro juiz. Ele tinha que punir e simplesmente dar o cartão amarelo… Muita coisa precisa ser revista. E aí cobram futebol decente em quatro jogos em dez dias, naõ tem como cobrar. É queda de rendimento, oscilação durante o jogo, e só decisões.. Aí chegamos no final do jogo e perdemos um jogador porque ele sofreu uma falta violenta”, esbravejou Baptista.

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