Diante da pressão que sofreu no primeiro tempo no empate do Atlético em 1×1 com a Chapecoense, o técnico Eduardo Baptista voltou para a etapa final com o volante Eduardo Henrique no lugar de Matheus Rossetto. No decorrer do segundo tempo, ele ainda tirou Lucho González para colocar Bruno Guimarães. Dois jogadores que não vinham atuando com frequência, mas ganharam a oportunidade em meio à maratona de jogos.
“Temos as dificuldades, mas sempre buscamos solução. Temos jogadores importantes machucados, mas treinamos e criamos algumas situações. Hoje (ontem) os atletas que entraram corresponderam e mudaram o cenário do jogo”, afirmou o treinador.
As alterações reforçaram o poder de marcação do Furacão, que chegou a ter três volantes em campo, mas com qualidades para sair jogando em velocidade. Uma nova forma de jogar e que, em um primeiro teste, acabou dando certo, se tornando nova opção para a sequência da temporada, que segue por pelo menos mais um mês com dois jogos por semana para o time rubro-negro.
“Estou aqui há 38 dias e foi meu 13º jogo. É muito pouco tempo no campo, mas conseguimos mostrar algumas coisas para eles. Temos jogadores que estão machucados, então tenho que buscar as melhores peças, criar variações”, acrescentou Baptista.
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No final do confronto em Chapecó, com a lesão de Douglas Coutinho, o comandante rubro-negro utilizou uma outra arma, ao colocar Nícolas na lateral-esquerda e jogar Sidcley para o meio-campo, na tentativa de corrigir dois pontos: a defesa, que vem dando espaços para os adversários, mas ao mesmo tempo dando mobilidade na criação das jogadas. Mais uma vez a bola não chegou tanto para Ederson, que ficou isolado lá na frente.
Porém, o lado defensivo acabou tendo controle na marcação. Se não passou em branco, ao menos ajustou alguns buracos, que poderiam ter sido decisivos para uma derrota, diante da agressividade da Chapecoense.