Os problemas do Atlético com a reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014 estão só aumentando e cobrando caro. O clube deve cerca de R$ 520 milhões ao Fundo Estadual de Desenvolvimento (FDE), segundo apurou a reportagem com fontes da Fomento Paraná, instituição financeira do governo do estado responsável pelo FDE.
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Ao todo, a CAP/SA – sociedade de propósito específico criada pelo Furacão para gerir as reformas da Arena – tomou quatro empréstimos, com datas diferentes, no valor total de R$ 291 milhões.
Porém, como não houve pagamento desde então, o valor quase dobrou com o acréscimo de juros, multas e honorários advocatícios. A dívida original junto ao fundo, com o primeiro repasse, iniciou em 2012, com a quantia de R$ 31,2 milhões, de acordo com balanço publicado pelo clube.
Diante da falta de pagamentos, a Fomento entrou com três ações na Justiça, fato que pode acarretar no leilão da Arena, colocada como garantia pela CAP/SA. O processo corre há 1.160 dias e está em concluso para o juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba.
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O Rubro-Negro, contudo, questiona judicialmente o valor dos empréstimo e pediu a produção antecipada de provas para desacelerar o processo. A tese do clube é que a quantia também faz parte do acordo tripartite com os governos estadual e municipal, cada um devendo arcar com um terço da dívida.
A estratégia é continuar ganhando tempo para amarrar uma solução política com governo e município, apesar de o advogado Luiz Fernando Pereira, que representa o Atlético, negar a tática e confiar na vitória no caso.
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“Tem muita coisa para se decidir. São três execuções, três embargos, o pedido de antecipação de provas que ainda não andou e esperamos que ande. Vamos produzir logo essa prova e resolver. O Atlético não aposta na demora, aposta na vitória”, afirmou o advogado do Furacão.
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