A derrota por 2×0 para o Fluminense, na noite de domingo (20), no Maracanã, escancarou de vez as fragilidades do Atlético. Mostrou, sobretudo, que o time atleticano não tem entendido a forma de trabalhar do técnico Fernando Diniz. Mesmo assim, o treinador, que fez algumas mudanças e improvisações na equipe para encarar o tricolor carioca, segue convicto com seu trabalho a frente do Furacão.
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“O que não me falta é coragem. Mexemos nas peças, mas não na estrutura. Teríamos que ficar mais vulneráveis, mas não ficamos. Sou um treinador que defende que futebol não é só posição e vem treinando melhor. Esse foi o objetivo de colocar o Pavez naquela posição. Ele treinou bem e acho que não merecia sair do time”, frisou o comandante atleticano, explicando a escolha do chileno Pavez aberto pelo lado do campo nos primeiros minutos, quando precisou ser substituído por lesão.
O revés sofrido para o Fluminense marcou a oitava partida sem vitórias do Furacão na temporada e a quinta derrota seguida. Com cinco pontos no Brasileirão, o time rubro-negro está próximo da zona de rebaixamento e pode entrar nela caso o Internacional pelo menos empate seu jogo contra a Chapecoense, em Porto Alegre.
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Essa fase ruim pode deixar Fernando Diniz pressionado no cargo. O treinador, no entanto, tem o respaldo da diretoria atleticana, especialmente do presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia, que recentemente afirmou que o técnico só sairá se quiser.
“A gente enfrenta essas situações com coragem. Sabemos o que estamos fazendo de certo e de errado. Tenho um relacionamento excelente com a diretoria. O Atlético é um clube inovador e eu também sou. Inovo porque acho que é o melhor para o futebol. Temos ideias claras e muita coragem. Tenho uma comunicação muito direta e profunda com a diretoria e tenho ideias parecidas que o Seo Mário (Celso Petraglia) tem sobre a vida. Temos convicções e ideias parecidas com que devem ser feitas”, finalizou Diniz.