O Atlético segue vivendo seu altos e baixos dentro do Campeonato Brasileiro. A tão esperada regularidade para encostar de vez no G7 parece ser algo impossível para o time comandado pelo técnico Fabiano Soares. Na tarde de domingo (5), no Mineirão, o Furacão voltou a errar demais, perdeu por 1×0 para o Cruzeiro, permaneceu com 42 pontos e vê o sonho de jogar a Libertadores de 2018 cada vez mais longe.

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A rodada até parecia ser positiva para o Furacão, com a derrota do Botafogo no sábado (4) e o posterior tropeço do Flamengo diante do Grêmio. Uma vitória em Belo Horizonte deixaria o Rubro-Negro a dois pontos do G7. Só que em campo em nenhum momento a equipe demonstrou que poderia voltar para casa com os três pontos.

O Atlético, na verdade, entrou em campo disposto primeiro a marcar o Cruzeiro, para depois buscar algum espaço na defesa do adversário. Uma estratégia que não deu certo, já que a Raposa jogou quase toda no campo do Furacão e criou boas chances desde os primeiros minutos de partida.

Sem contar com Nikão e Felipe Gedoz, o time atleticano não tinha a organização necessária no meio de campo para furar a boa marcação imposta pelo Cruzeiro, que tinha em Arrascaeta a sua principal arma para chegar ao gol de Weverton. Lá na frente, o velho problema de pontaria seguia atrapalhando.

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O atacante Ribamar tem um capítulo especial da história do primeiro tempo. Quando o Rubro-Negro conseguiu equilibrar o jogo a partir da metade da etapa inicial, sobretudo quando o meia Guilherme passou a ter mais movimentação, o camisa 9 do Furacão teve duas boas chances de marcar, mas a bola saiu por pouco nas duas vezes.

O Cruzeiro, por sua vez, foi mais eficiente nas chances criadas. Já aos 40 minutos, Robinho lançou para Arrascaeta que, dentro da área, chamou Wanderson para dançar e fez um golaço. Ribamar ainda teve a chance de empatar nos acréscimos, de bicicleta, mas Fábio fez grande defesa.

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O panorama do jogo pouco mudou no segundo tempo. O Atlético seguiu com muitas dificuldades no último terço do campo, continuou sofrendo com a falta de criação do seu meio de campo e quase não incomodou o goleiro Fábio na etapa final de partida. O Furacão, na verdade, foi para o tudo ou nada, mas se desorganizou e deu espaços para o Cruzeiro. Um time que parecia um amontoado em campo. A única boa chance foi em bola parada, quando Guilherme cobrou escanteio e acertou o travessão.

Pouco, para quem prometia ir para cima do adversário. O Furacão até teve vontade, mas seguiu repetindo os mesmos erros e sem mostrar um padrão de jogo suficiente para superar um adversário que, taticamente foi melhor. E aí fica cada vez mais distante uma vaga na Libertadores.